Desfile de 7 de Setembro é prestigiado por cerca de 30 mil teresinenses; veja fotos

Uma média de 30 mil pessoas participaram do desfile, que contou com hasteamento da bandeira pelo governador Wilson Martins,

Soldados desfilam na Marechal Castelo Branco | Dayne Dantas
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Logo cedo, por volta das 7 horas de ontem, os Teresinenses tomaram conta da Avenida Marechal Castelo Branco para assistir ao desfile de 7 de Setembro, evento que marca as comemorações em homenagem à Independência do Brasil, que completa 191 anos em 2013. Uma média de 30 mil pessoas participaram do desfile, que contou com hasteamento da bandeira pelo governador Wilson Martins, e a execução do Hino Nacional Brasileiro com a Banda Sinfônica da Polícia Militar.

A abertura oficial ficou a cargo da tropa do exército brasileiro, com a entrega da tocha oficial para Wilson Martins. O Governador destacou como a data é importante para o todo o Brasil. "Muitas famílias vieram prestigiar. Me sinto feliz em ver isso e contemplar a presença de tantas famílias que ajudam no desenvolvimento do Piauí que estão aqui para celebrar a democracia", falou.

Fazendo parte do segundo grupo que desfilou na Avenida, Francisco Wanderson, de 13 anos, comenta a emoção de desfilar pela primeira vez no 7 de setembro. ?Acho muito importante mostrar a polícia para o Estado, e os alunos mostrarem os trabalhos que prepararam durante todo o ano?, destaca o integrante do projeto Cidadão Mirim, que entrou na avenida logo após o Pelotão Mirim.

Após o desfile dos pelotões, também passaram pela avenida alunos de três escolas da rede municipal e de oito colégios da rede estadual de ensino. O policiamento esteve presente em todos os pontos da avenida. O diferencial deste ano foi o efetivo feminino do Exército, composto pelas militares que compõem o corpo técnico e de saúde, que participou do desfile. Um outro destaque foi a tropa formada por 19 cadetes piauienses que estão cursando a Academia Militar das Agulhas Negras.

O desfile das outras entidades militares se deu com deslocamento de tropas à pé e motorizadas da própria PM, Corpo de Bombeiros, PRF, Polícia Civil, soldados do 2º Batalhão de Engenharia e Construção, do 25º Batalhão de Caçadores. O trânsito foi organizado e as vias necessárias foram interditadas para que não houvesse problemas de locomoção. A avenida Marechal Castelo Branco foi interditada no sentido zona Sul a zona Norte, a partir do CEFAPI. Os motoristas optaram pelo viaduto da Higino Cunha. Tudo foi planejado e execultado pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans), Companhia Independente de Policiamento de Trânsito (CIPTran) e Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRE). Além disso, várias âmbulâncias estavam instaladas em pontos estratégicos, caso alguém precisasse de atendimento.

Arquibancadas ficaram lotadas.

As arquibancadas montadas na avenida, com um total de 5 mil lugares, ficaram lotadas e não comportou todo o público, que teve que prestigiar o desfile em pé. Crianças, jovens, adultos e idosos faziam parte do grande grupo de pessoas que não deixaram o sol, o forte calor e o desconforto impedir de permanecer até o fim do desfile.

Fábio Farias, pai da pequena Letícia Furtado, de 5 anos, é um dos que compareceu à festa cívica e resolveu trazer a família toda. ?Isso não deixa de ser um conhecimento a mais pra mim e minha filha. Além disso acontece só uma vez ao ano. Tenho certeza que vai ficar marcado na vida dela?, comenta orgulhoso.

A pequena Letícia não conseguia nem falar, de tanto que os olhos brilhavam ao ver o que passava a sua frente. ?Ela está só observando, junto com sua prima, a Maria Júlia. Quando chegarem na escola vão comentar com os outros coleguinhas que também estão aqui na avenida hoje, por esse motivo especial?, acrescenta o pai.

Aos 58 anos, quem também decidiu ir ao desfile foi Marlene Gonçalves, só que com uma emoção maior, já que resolveu ir pela pela primeira vez ao ato. ?Nunca tinha participado, mas hoje resolvi ver minha neta de 13 anos que vai desfilar?, coloca ao frisar que agora percebe a importância desse evento. ?Isso é um orgulho da gente. É lindo", completa.

O desfile também é uma oportunidade para quem trabalha com vendas aumentar o faturamento. O vendedor pipoca, água e outros produtos, Antônio Luís, de 55 anos, trabalha há mais de cinco anos como ambulante, e diz que eventos como o desfile militar aumentam as vendas. ?As pessoas gastam mais. Tá saindo bem. No desfile do dia 7 de setembro o lucro chega a dobrar?, explica o vendedor. Após o desfile houve o protesto o Grito dos Excluídos.



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