Detentos da Irmão Guido são batizados pela Igreja Pentecostal

A celebração aconteceu no último sábado com 32 detentos

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Aconteceu nesse sábado (3) o batizado de 32 reeducandos da Penitenciária Regional Irmão Guido, em Teresina, pela Igreja Pentecostal do Brasil para Cristo. A cerimônia contou com o trabalho desenvolvido pela Secretaria de Justiça do Piauí na promoção e fortalecimento da manifestação religiosa como instrumento de humanização e ressocialização no sistema prisional.

Para Fábio Keyller, diretor da Irmão Guido, a expressão religiosa tem contribuído para melhorar a vivência entre os reeducandos dentro da unidade. “Nós percebemos as mudanças positivas no comportamento deles. E isto é também resultado dos trabalhos de evangelização realizados na penitenciária. Tem sido uma parceria engrandecedora e que completa o nosso trabalho para humanizar todo o sistema prisional”, comenta.

O pastor Wheberson Carlos, que acompanhou um dos reeducandos durante o batismo, afirma que poder chegar até as unidades prisionais é uma conquista para as igrejas evangélicas. “Neste espaço, em especial, sabemos que o evangelho pode mudar a realidade dessas pessoas. Seguimos firmes e compartilhando o evangelho para salvar vidas”, completa.

Luís Pereira é natural de Elesbão Veloso e está há 4 anos na Penitenciária Irmão Guido. Seu batismo aconteceu há dois anos. Desde então, ele se dedica ao evangelismo junto com os pastores que visitam a unidade prisional a cada semana.

“O meu comportamento mudou depois eu conheci Jesus. Foi aqui, no sistema prisional, que eu aceitei e entendi que Jesus pode me libertar. Hoje, pelo meu bom comportamento, já posso trabalhar ajudando na limpeza e no evangelismo. Quero que os meus colegas tenham a mesma sensação de liberdade que eu conheci quando passei a praticar o evangelho”, avalia.

O professor de Química, Manoelito dos Santos, está há 5 anos na Penitenciária Irmão Guido. Depois de conhecer o evangelho e se batizar, Manoelito tem ajudado mais colegas a participarem dos momentos de evangelismo na unidade.

“Sempre tive o contato com as igrejas, mas não praticava o evangelho. Depois que tive mudanças difíceis em minha vida, compreendi que eu precisava de uma palavra de conforto. Foi então que aceitei Jesus como o meu salvador e libertador. Desde então tenho tido forças para modificar o meu modo vida e acreditar que ganhei uma nova chance”, conta.

O secretário de Justiça, Daniel Oliveira, pontua que investir e garantir o acesso dos reeducandos à manifestação religiosa dentro das penitenciárias é um dos principais caminhos para se concretizar a plena ressocialização. "Nós acreditamos nas pessoas, que elas podem mudar, que elas merecem uma segunda chance. Estão todos de parabéns por mais esse avanço na Irmão Guido, principalmente os reeducandos, que estão se oportunizando para a mudança de vida", diz.  



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