Dia Mundial do Escoteiro é celebrado neste sexta

Jovens falam sobre como o movimento mudou as suas vidas

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Nesta sexta-feira (23), é celebrado o Dia Mundial do Escoteiro, movimento fundado pelo britânico Robert Stephenson Smyth Baden-Powell em 1907. O padroeiro do escotismo escolheu o Dia de São Jorge, conhecido como o santo guerreiro, para festejar a cultura que visa desenvolver as habilidades, o altruísmo e a disciplina dos jovens.

No Brasil, a data ainda recebe dupla comemoração. Em 2010, faz cem anos que os princípios do escotismo chegaram ao país, através dos oficiais da Marinha Brasileira, que trouxeram de uma viagem uniformes escoteiros ingleses e propagaram a cultura por aqui.

Para André Spina, 28 anos e presidente do 1º Grupo Escoteiro São Paulo, ?o objetivo principal do escotismo é entregar alguém melhor para a sociedade?. Escoteiro desde os nove anos, o diretor ainda acredita que ?o desenvolvimento do jovem no escotismo vai ajudá-lo na vida?.

- Hoje, quase 20 anos depois de me tornar escoteiro, vejo que desenvolvi muitas das minhas virtudes graças ao que aprendi com o escotismo, que me ajuda até mesmo na vida profissional.

Jovens escoteiros

Luana Santos, de 18 anos, é escoteira desde os sete anos. Empolgada com o papo, a adolescente explica sobre a importância da prática em sua vida.

- É uma escola que não ensina matemática nem português. A gente aprende a se relacionar com os outros e a lidar com a natureza.

A garota ainda diz que tenta aplicar tudo o que aprende com os escoteiros em seu cotidiano.

- É difícil, mas temos que pensar sempre no próximo. Ainda temos que ser leais e trabalhar em equipe.

Já Bianca Beltrane, de 17 anos, diz que muita coisa mudou desde que entrou para o escotismo, no ano passado, por influência de uma colega.

- Aprendi a respeitar a minha mãe, a ajudá-las nas tarefas da casa. Também acho que agora sou mais responsável.

Os irmãos Otto e Igor Soldi Oliveira (foto), respectivamente de sete e nove anos, são um exemplo do humanismo escoteiro. Por causa das cheias que assolaram o Rio de Janeiro recentemente, os garotos saíram pela cidade recolhendo doação para os desabrigados.

O caçula Otto explica que gosta de ajudar as pessoas e de aprender com os escoteiros.

- Gostei do dia que saímos de porta em porta para saber se as pessoas precisavam de roupas ou de produtos para a higiene.

Mas o lobinho, título que os escoteiros mais novos recebem, não pratica todo esse heroísmo só em situações extremas e diz que aplica tudo que aprende em sua casa também.

- Eu ajudo lavando a louça, arrumando a minha cama e limpando a varanda.

Qual mãe não gostaria de um filho aplicado assim?



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