Disney paga US$ 1,5 bilhões para ter seus personagens no game Fortnite

A tecnologia habilitadora dessa integração é o Unreal Engine, um software de gráficos 3D desenvolvido pela Epic Games

Disney paga US$ 1,5 bilhões para ter seus personagens no game Fortnite | Reprodução
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Após a Disney investir US$ 1,5 bilhão na Epic Games, empresa por trás do Fortnite, abre-se a possibilidade de integração entre os 100 milhões de jogadores do Fortnite e personagens icônicos da Disney, incluindo franquias como Marvel, Pixar, Avatar e Star Wars. Essa colaboração promete uma experiência inédita, unindo dois dos maiores universos de entretenimento do mundo dos games e da cultura pop. As informações são do Brazil Journal.

Com o recente anúncio da parceria, os usuários da Epic Games terão a oportunidade de conceber suas próprias narrativas e experiências de jogo, utilizando os icônicos heróis da Marvel e uma vasta gama de personagens do universo de entretenimento da Disney. Esta colaboração promete mergulhar ainda mais a empresa no coração da cultura pop. A tecnologia habilitadora dessa integração é o Unreal Engine, um software de gráficos 3D desenvolvido pela Epic Games.

Em 2017, a Epic foi uma das empresas escolhidas pela Disney para participar de seu programa de aceleração de startups, o Accelerator. Agora, as duas empresas unirão forças no desenvolvimento de novos empreendimentos visando monetizar as marcas da Disney. Essa estratégia representa uma aposta de Iger para expandir sua presença na vasta comunidade de jogadores, abrangendo não apenas as gerações Alpha e Z, mas também os millennials. 

Aproximadamente 3 bilhões de pessoas são jogadores regulares, representando mais de um terço da população global. Até então, a Disney vinha abordando esse público principalmente por meio da venda de licenças. No entanto, o investimento na Epic e os resultados trimestrais acima das expectativas - divulgados ontem após o fechamento do mercado - impulsionaram as ações da Disney em 10% na manhã de hoje. 

A empresa vinha apresentando resultados decepcionantes e enfrentando pressão de seus acionistas, especialmente de Nelson Peltz, o investidor ativista. O balanço revelou uma diminuição no número de assinantes da Disney+, o serviço de streaming da empresa. No entanto, os investidores reagiram positivamente ao aumento no pagamento de dividendos, que passará de US$ 0,30 para US$ 0,45 por ação. O lucro por ação atingiu US$ 1,22 no trimestre, superando as expectativas de US$ 0,99, e a empresa agora projeta um lucro por ação de US$ 4,60 em 2024, cerca de 20% a mais do que no ano anterior. 

Em outra iniciativa anunciada nesta semana, a Disney pretende ganhar impulso ao lançar um serviço de streaming esportivo em parceria com duas de suas concorrentes - Warner Bros. Discovery e Fox. As três empresas planejam lançar um aplicativo que unirá, em uma mesma plataforma, todos os campeonatos e eventos esportivos para os quais possuem direitos de transmissão. O objetivo é atrair o público que está abandonando os serviços de televisão por assinatura.

(Com informações do Brazil Journal - Giuliano Guandalini)



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