Exames de DNA confirmam que lavrador do Maranhão é pai pai de sete “filhos-netos”

A polícia vai anexar os exames no inquérito que já foi para a Justiça.

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Lavrador do Maranhão | G1
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A polícia recebeu, nesta segunda-feira (19), os exames de DNA que comprovam que um pescador de Pinheiro, no Maranhão, é realmente o pai de sete "filhos-netos" que teve com a filha de 28 anos.

A delegada Laura Melo Barbosa explicou ao G1 que o pescador, de 54 anos, ainda é pai do filho da filha mais velha, de 31 anos, que já não morava mais com ele. A polícia vai anexar os exames no inquérito que já foi para a Justiça. “Amanhã [terça-feira 20] vou encaminhar os resultados logo cedo para a vara onde está tramitando o processo”, afirmou a delegada. "Ele é pai das duas filhas e pai das oito crianças que nasceram desses relacionamento. Esse resultado já era esperado, mas como ele negava ser o pai do mais velho, essa é a prova definitiva."

O pescador permanece preso em Pinheiro. Entenda o caso O pescador foi preso no dia 8 de junho por manter a filha de 28 anos em cárcere privado, em uma casa de dois cômodos no povoado de Extremo, em Pinheiro (MA). No local, só é possível chegar usando canoas. O caso foi descoberto após denúncia anônima feita durante uma passeata contra a pedofilia, na capital maranhense, no fim de maio deste ano.

Segundo a Polícia Civil, o pescador teria tido os sete filhos com a filha do primeiro casamento, que hoje tem 28 anos. Ele também seria pai de uma criança que teve com a filha mais velha, de 31 anos

Todas as crianças estavam com cabelo repleto de piolhos quando foram encontradas e apresentaram sinais de desnutrição. Uma delas é portadora de deficiência auditiva e nunca havia tido acompanhamento médico. Segundo a delegada Laura Melo Barbosa, ele responde pelos crimes de estupro de vulnerável, abandono material, abandono intelectual, maus-tratos e cárcere privado. De acordo com a investigação, o pescador estuprou uma das duas "filhas-netas". A vítima, de 5 anos, teve rompimento parcial do hímen, laceração da mucosa genital e apresenta discreto sangramento, segundo laudo pericial. Outra "filha-neta" examinada, de 8 anos, teria dito à polícia que sofreu abuso sexual, mas o laudo não revelou lesões no corpo dela.



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