Dois brasileiros são suspeitos de ataque a senador do Paraguai

Região próximo à fronteira com o Brasil está em estado de exceção

Senador escapou de atentado | Divulgação
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Dois guarda-costas morreram e o senador governista Robert Acevedo ficou gravemente ferido em um atentado nesta segunda-feira (26) na cidade de Pedro Juan Caballero, zona declarada em estado de exceção desde sábado, informou a polícia do Paraguai.

O senador dirigia uma caminhonete quando foi baleado por motociclistas, que dispararam mais de 40 tiros, informaram policiais às rádios de Assunção.

Dois brasileiros foram presos na cidade, suspeitos do crime. Segundo a imprensa local, eles usaram um carro também de procedência brasileira.

No ataque morreram Richard Martínez e Feliciano Alonso, que eram guarda-costas do senador.

Derlis Arce, secretário do congressista, informou à rádio Ñandutí de Assunção que Acevedo recebeu dois tiros, um de raspão, e se encontra em estado estável na clínica San Lucas de Pedro Juan Caballero, 550 km a nordeste de Assunção, na zona de fronteira com o Brasil.

Pedro Juan Caballero é capital de Amambay, um dos departamentos onde vigora desde sábado o estado de exceção para se combater o Exército do Povo Paraguaio (EPP), grupo que tem reivindicado sequestros e assassinatos.

Saiba mais sobre o estado de exceção no norte do Paraguai

A polícia descarta qualquer relação entre o EPP e o atentado contra Acevedo.

O senador é proprietário da Rádio Amambay e em várias oportunidades fez denúncias contra a corrupção e os grupos do narcotráfico. Segundo pessoas próximas, ele teria recebido ameaças de morte. Ele está em um hospital em Pedro Juan Cavallero.



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