Doleiro passa bem após forte queda de pressão por uso de medicamentos cardíacos

De acordo com as investigações, a organização criminosa era liderada pelo doleiro Alberto Youssef.

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O doleiro Alberto Youssef, que foi levado para o hospital depois de passar mal na tarde deste sábado (25), passou bem a noite, segundo informou a Polícia Federal em nota na manhã deste domingo (26). Ele deve permanecer internado por mais 48 horas, sob escolta policial. A ala do Hospital Santa Cruz, em Curitiba, onde ele está internado, está totalmente isolada. De acordo com o hospital, além do doleiro, há apenas agentes da Polícia Federal (PF) no local. A passagem de funcionários está restrita e existe ainda uma proibição quanto à entrada de celulares e demais equipamentos eletrônicos.

O doleiro é acusado de encabeçar um esquema de desvio e lavagem de dinheiro de cerca de R$ 10 bilhões, desvendado pela Operação Lava Jato. Youssef está preso desde março na carceragem da Polícia Federal, na capital paranaense.

Segundo a Polícia Federal, o doleiro foi hospitalizado devido a uma forte queda de pressão arterial, causada pelo "uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica". Ainda conforme a polícia, esta é a terceira vez que Youssef precisa de atendimento médico.

O deslocamento de Youssef da carceragem da Polícia Federal ao hospital foi feito pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A ocorrência foi registrada às 14h03, e às 16h45 o atendimento já havia sido realizado. De acordo com a Central do Samu, “no momento do atendimento, o paciente referiu dor torácica, sendo dois episódios ao repouso, associados a um episódio de síncope. Estava consciente, lúcido e orientado, com dados vitais estáveis”.

O Hospital Santa Cruz afirmou que está preparado para atendender situações como esta e que nenhum paciente precisou ser removido. O Hospital não divulga o Boletim Médico ou o estado de saúde do doleiro. Após alta, Youssef retornará a carceragem da Polícia Federal.

Operação Lava Jato
A operação Lava Jato foi deflagrada no dia 17 de março de 2014 em vários estados brasileiros e no Distrito Federal. A operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que pode ter movimentado cerca de R$ 10 bilhões, segundo a PF.

De acordo com as investigações, a organização criminosa era liderada pelo doleiro Alberto Youssef. Ele e os procuradores do MPF entraram em um acordo de delação premiada. Com isso, ele se comprometeu a dizer tudo o que sabe sobre o esquema de lavagem de dinheiro que chefiava, em troca de reduções nas penas que podem ser imputadas. O documento que pede a absolvição do doleiro no caso do tráfico de drogas não cita o acordo de delação.

O acordo de delação premiada será homologado pela Justiça se, depois da fase dos depoimentos, ficar comprovada a veracidade das informações que Youssef fornecer. O acordo foi assinado um dia após a defesa revelar que o doleiro tinha essa pretensão.

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