23 novas plataformas de petróleo entram em operação no Brasil até 2028

Essas 23 plataformas de produção serão responsáveis por gerar cerca de 21 mil novos postos de trabalho.

Empresa vai operar com novas plataformas de produção de petróleo | Roberto Rosa/Petrobras
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No período de 2023 a 2028, 23 novas Unidades Estacionárioas de Produção (UEPs), que são plataformas de produção de petróleo e gás entrarão em operação no Brasil. De acordo com o Anuário de Petróleo 2023, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), dessas unidades, 19 ficarão localizadas no estado do Rio de Janeiro, uma em São Paulo, uma no Espírito Santo e duas em Sergipe.

Essas 23 plataformas de produção serão responsáveis por gerar cerca de 21 mil novos postos de trabalho, sendo 6,9 mil empregos diretos nas próprias plataformas e 13,8 mil empregos indiretos em diversos segmentos da cadeia produtiva. Essas atividades envolvem apoio marítimo, manutenção e reparo, escoamento da produção, reposição de equipamentos e peças, operações portuárias, bases de apoio e transporte de passageiros.

Sávio Bueno, especialista de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, ressaltou que esses números de empregos não envolvem o efeito multiplicador na economia, como a movimentação em hotéis e no comércio. Thiago Valejo, gerente de Projetos de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, acrescentou que mais de 17 mil postos de trabalho deverão ser criados no estado do Rio de Janeiro.

Entre os anos de 2023 e 2025, 13 plataformas entrarão em operação, gerando 3,9 mil novos empregos diretos e 7,8 mil empregos indiretos. E, no período de 2026 a 2028, outras 10 novas UEPs começarão a operar, proporcionando 3 mil novos empregos diretos e 6 mil indiretos.

A entrada em operação dessas novas plataformas impulsionará o mercado de trabalho no país, oferecendo oportunidades de remuneração elevada, tanto para profissionais com formação superior quanto técnica. Segundo dados da Firjan, os salários médios iniciais no setor de extração de petróleo e gás alcançam R$ 13.685. Grande parte das atividades requer nível tecnológico elevado, destacou Thiago Valejo.

A Firjan identificou as principais formações profissionais demandadas pelas empresas que atuam na exploração de petróleo e gás. Para nível superior, as áreas de destaque são engenharias mecânica, química e elétrica; administração; economia e contabilidade. Já para nível técnico, a maior procura é por especialistas em mecânica, eletrônica, mecatrônica, automação e elétrica.

Em relação à produção, prevê-se que até o final da década, a produção nacional de petróleo alcance cerca de 4,8 milhões de barris diários, um número significativamente maior do que os 3 milhões de barris/dia atuais. A maior parte dessa produção estará concentrada no estado do Rio de Janeiro, que já detém 85% da produção nacional, com potencial de alcançar mais de 90% até 2025. 

A participação do Rio de Janeiro deverá diminuir um pouco até 2028, devido à entrada em operação das novas UEPs em São Paulo, Espírito Santo e Sergipe, além do declínio dos campos da Bacia de Campos. Mesmo assim, o Rio de Janeiro continuará sendo responsável por uma parcela significativa da produção de petróleo e gás no país, atingindo entre 87% e 88% em 2030, um volume muito maior do que atualmente. O estado sempre foi líder na produção de petróleo no Brasil, ressaltou o gerente da Firjan.



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