IBGE: No Brasil, agroindústria registra baixa de 2,3% em 2011

A agroindústria brasileira recuou 2,3% em 2011, divulgou nesta terça-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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A agroindústria brasileira recuou 2,3% em 2011, divulgou nesta terça-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do ano passado foi inferior ao de 2010, quando subiu 4,7%, e também menor do que o registrado pela indústria geral, com alta de 0,3%.

Os setores vinculados à agricultura, de maior peso na agroindústria, registraram queda de 1,6%. Os setores associados à pecuária apontaram baixa de 0,6%.

O grupo inseticidas, herbicidas e outros defensivos para uso agropecuário retraiu 16,9%, diz o IBGE, impactado negativamente pelo aumento das importações. O segmento de madeira avançou 4,9%.

Em bases trimestrais, a agroindústria apresentou resultados negativos nos quatro trimestres do ano, com baixa de 3,9% no primeiro, de 2,8% no segundo, de 0,7% no terceiro e de 2,5% no quarto trimestre. Todas as comparações são contra igual período do ano anterior.

Os derivados da agricultura recuaram 2,4% em 2011, influenciados principalmente pela queda nos derivados da cana-de-açúcar, que foi de 16,5%.

Já a safra de grãos foi de cerca de 159,9 milhões de toneladas, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, resultado 6,9% superior à safra recorde de 2010 (149,6 milhões de toneladas).

Em relação ao setor externo, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as exportações do agronegócio em 2011 atingiram o recorde de 94,6 bilhões de dólares, aumento de 24,0% em relação ao ano de 2010 (US$ 76,4 bilhões), diz o IBGE.

Houve aumento no volume exportado de pedaços e miudezas de aves (4,9%), carne de aves não cortadas em pedaços (0,9%), grãos de soja triturados (13,4%), óleo de soja em bruto (9,5%), bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja (4,2%), celulose (1,2%) e fumo (12,0%). Por outro lado, registraram queda as exportações de açúcar (-9,4%), álcool (-11,5%), carnes de bovinos congeladas (-16,1%), carnes de suínos congeladas (-4,3%) e couros e peles de bovinos (-0,4%). Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior, diz o IBGE.



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