Álcool já não ajuda mais a conter alta de preços ao consumidor

Segundo levantamento de preços da ANP, o álcool vale R$ 1,999 e já não oferece vantagem sobre a gasolina.

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O etanol pesa pouco nos índices de preço, mas influi no preço da gasolina. | Reprodução
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O etanol voltou a aparecer como destaque de alta nos índices de preços, que medem a inflação ao consumidor. É um sinal de que a contribuição do combustível para derrubar a inflação nesta época do ano já pode estar perto do fim.

No IPC-Semanal, divulgado na terça-feira (19) pela Fundação Getulio Vargas, o etanol subiu 2,49% no mês encerrado no último dia 15.

O combustível pesa pouco nos índices de preço, mas influi no preço da gasolina, uma vez que um quarto do combustível é álcool anidro.

Por isso, o governo afirma ter pronta uma proposta para reduzir o percentual da mistura como forma de conter eventual escalada de preços, como a vista em abril e maio.

Segundo levantamento de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo), o álcool vale R$ 1,999 e já não oferece vantagem sobre a gasolina.

Para a inflação de julho, o economista da corretora Máxima Elson Telles já prevê que o etanol apresente um aumento de até 5%.

Com isso, o preço da gasolina --que poderia ajudar a baixar a inflação-- deve ficar perto da estabilidade.

"A contribuição de baixa dos combustíveis não vai existir em julho", diz Telles.

O governo conta com a baixa dos preços agora para ter menos pressão quando a inflação subir a partir de setembro, quando deve haver reajustes salariais e a volta da pressão de alimentos.



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