Alimentos ficam mais caros mas prévia da inflação desacelera

IPI zero desde maio derrubou os preços dos automóveis e puxou a desaceleração.

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Alimentos como tomate, cebola e batata inglesa pesaram mais no bolso do brasileiro em junho, mas ainda assim a prévia da inflação oficial, calculada pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ? 15) desacelerou e apresentou variação de 0,18% no mês, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (21) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A taxa é inferior à de maio, de 0,51%, o que também puxou a desaceleração do IPCA-E, que corresponde ao acumulado do IPCA 15 nos meses de abril, maio e junho. A variação de 1,12% no segundo trimestre ficou abaixo do mesmo trimestre de 2011 (1,71%).

O item que mais contribuiu para a desaceleração da inflação foram os transportes, que apresentaram variação de -0,77% em junho contra -0,25% em maio. A queda nos preços foi provocada pelo IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) zero a partir de 21 de maio, o que derrubou os custos dos veículos novos em 3,50%. Os carros usados também ficaram 2,62% mais em conta.

A variação de 0,18% foi puxada pelo grupo de alimentos, no qual foi registrada aceleração de 0,66%. O resultado é pouco superior à alta de 0,62% apurada no mês anterior.

Essa variação é refletida no aumento do preço do tomate (19,48%), cebola (16,22%), batata inglesa (6,70%), hortaliças (3,29%), óleo de soja (3,20%) e arroz (2,02%), além de outros produtos.

Por outro lado, abastecer o carro pesou menos no bolso. O etanol teve queda de 1,51%, acompanhando as cotações da cana-de-açúcar. A gasolina também ficou 0,37% mais barata.

Outros itens que aliviaram a conta-corrente dos brasileiros foram mobiliário (queda de 0,65%), telefone fixo (-0,54%), gás de botijão (-0,42%) e cigarro (-0,72%)

O IPCA-15 leva em consideração os preços praticados no período de 15 de maio a 13 junho de 2012 e os compara com os valores vigentes em 14 de abril a 14 de maio de 2012. O indicador verifica a inflação das famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos (até R$ 24.880) das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.



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