Após decepção no Natal, varejo realiza liquidações em janeiro

A primeira semana do ano ficou tradicionalmente marcada por liquidações de grandes redes de varejo.

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Após o Natal frustrante, o varejo está mais agressivo nas promoções típicas de janeiro. O objetivo é desovar os estoques aos poucos e puxar as vendas para um nível semelhante ao de janeiro de 2011. No primeiro mês do ano passado, houve muitas vendas residuais porque faltaram estoques para abastecer a forte demanda do Natal de 2010 e por atrasos de entrega do comércio eletrônico.

"Este ano começa com uma base de comparação alta, e o varejo está tentando puxar as vendas para atingir o mesmo nível de 2011", diz Eduardo Terra, vice-presidente do Ibevar (Instituto Brasileiro dos Executivos de Varejo).

A primeira semana do ano ficou tradicionalmente marcada por liquidações de grandes redes de varejo, como as promovidas por Magazine Luiza e Casas Bahia.

Mas nesta semana o consumidor também já encontra promoções de vestuário, setor que normalmente concentra os maiores descontos para o final do mês.

Já há lojas de departamento oferecendo descontos de até 70% em todo o país.

"A ideia é montar uma arquitetura promocional que gere no consumidor vontade de gastar o que ele não gastaria", afirma Terra.

Para Luís Augusto Ildefonso da Silva, diretor da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), a antecipação das liquidações reflete o nível mais alto dos estoques em comparação com o pós-Natal de 2010.

Nos shoppings, as vendas cresceram 5,5% no Natal de 2011, ante 13% do anterior.

"Este janeiro está mais favorável para o consumidor", diz Silva, que ressalta, no entanto, que as ofertas devem ficar melhores à medida que o final do mês se aproxima.

"O consumidor que quiser correr o risco e esperar um pouco mais tende a ser beneficiado", afirma.

Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), também acredita que o número de ofertas e os descontos vão aumentar.

"Muitos lojistas devem esperar até fevereiro para conceder maiores descontos, para aproveitar o estímulo às compras com a injeção do novo salário mínimo", diz.



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