Artesanato ajuda a “vender” o NE

Um grupo de 18 artesãos dos nove estados do Nordeste

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Além do fechamento de negócios entre os players do setor, a 18ª edição da BNTM vai promover a cultura nordestina, agregando valor ao destino turístico que mais cresce no planeta.

Um grupo de 18 artesãos dos nove estados do Nordeste ? Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe ? vai expor seus trabalhos no evento, numa área de 162 metros quadrados.

Numa iniciativa da Comissão de Turismo Integrado do Nordeste (CTI/NE) e Ministério do Turismo, a presença do artesanato é mais do que um espaço de divulgação do pólo turístico do Nordeste.

Segundo Roberto Pereira, secretário-executivo da CTI/NE, a promoção do destino Nordeste associada à cultura, gastronomia e outros atrativos além de sol e mar justifica o estande dos artesãos, ?além de agregar valor aos olhos do visitante?, explica.

Participando pela primeira vez da BNTM, o artesão piauiense Josivan Lopes espera achar compradores.

Ele trabalha há cinco anos com miniaturas em madeira. No estande de artesanato do Piauí, além de suas obras, há peças de vários segmentos, como cerâmica, bijuterias feitas com sementes nativas e artigos decorativos.

?Vai ser uma feira com grandes investidores e a gente espera fechar negócios?, diz.

POTENCIAL

Segundo dados oficiais, existem no Brasil 8,5 milhões de artesãos, que movimentam anualmente perto de R$ 28 bilhões.

Porém, acredita-se que estes números estejam defasados e que atualmente mais de 11 milhões de pessoas trabalhem com artesanato gerando uma receita em torno de R$ 37 bilhões por ano. Os números fazem desta atividade uma grande alternativa para inclusão social e contra o desemprego.

Os países do Mercosul já estudam a criação de um selo único para o artesanato. Bordados do Ceará, cerâmicas de Minas Gerais e panelas de barro do Espírito Santo, entre outros produtos artesanais, já respondem por 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB), superando indústrias tradicionais, como vestuário (2,7%), bebidas (1%), farmacêutica (1%), mobiliária (1%), papel e papelão (2%), perfumaria e higiene (1%), e encostando na automobilística, que detém pouco mais de 3% do PIB nacional.



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