Austin muda perspectiva de rating soberano do Brasil para “positiva”

Segundo comunicado da agência, um dos critérios para a mudança foi a melhora da perspectiva do ambiente fiscal em virtude da aprovação do novo arcabouço fiscal.

Austin muda perspectiva de rating soberano do Brasil para “positiva” | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Austin Rating divulgou hoje, sexta-feira (28), a modificação da perspectiva do rating soberano do Brasil em moeda local (ML) de estável para positiva, mantendo o rating em BB+ (duplo B mais). Quanto à moeda estrangeira (ME), a Austin manteve a perspectiva estável e o rating em BB+.

Conforme mencionado no comunicado, a avaliação do rating em Moeda Local (ML) foi influenciada positivamente pela melhora da perspectiva do ambiente fiscal, devido à aprovação do novo arcabouço fiscal. Esse novo arcabouço prevê a retomada do equilíbrio das contas públicas já a partir de 2024, com um resultado primário em 0% do PIB.

Além do impacto do novo arcabouço fiscal, a agência de rating também levou em conta outros fatores cruciais para sua decisão. Dentre eles, destacam-se o quadro recente de melhora dos indicadores antecedentes. Esses indicadores incluem o índice de confiança empresarial, o índice de confiança industrial e o índice de confiança dos consumidores. O fato de esses indicadores estarem em uma trajetória positiva contribuiu para a revisão da perspectiva do rating soberano do Brasil para positiva.

 “Estamos a um degrau para voltar a atingir o grau de investimento para o Brasil. É uma questão de tempo para que os fundamentos da política monetária, equilíbrio fiscal e a retomada da confiança do consumidor e indústria se consolidem para essa conquista”, afirma, em nota, Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating.

Agostini avalia que a política monetária executada pelo Banco Central – com elevação da taxa básica de juros ao longo de 2021 e 2022 –  cumpriu com o objetivo de reduzir a pressão inflacionária e colocar o nível de preços em convergência com as metas estabelecidas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

“Nesse contexto, as perspectivas para a execução da política monetária concentram-se no início do processo de afrouxamento, ou seja, redução contínua da taxa de juros básica nacional (taxa Selic), estimulando e fortalecendo o PIB pela ótica da demanda, seja por meio dos investimentos (FBCF) ou pelo consumo das famílias”, diz a nota.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES