Banco Central define hoje nova taxa de juros; expectativa é de corte de 0,5%

Comitê espera aprovar taxa Selic de 11,25%, o que seria quinta queda desde agosto e menor taxa desde fevereiro de 2022

Banco Central define hoje nova taxa de juros; expectativa é de corte de 0,5% | Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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Nesta quarta-feira (31), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central está programado para anunciar a nova taxa básica de juros, a Selic. As projeções sugerem um corte adicional de 0,5 ponto percentual, reduzindo o indicador dos atuais 11,75%. Se essa tendência de redução persistir, a Selic atingirá 11,25%, seu nível mais baixo desde fevereiro de 2022. 

A primeira reunião do Copom deste ano teve início nesta terça-feira (30). Em dezembro, os diretores do comitê previram reduções adicionais semelhantes nas próximas reuniões do colegiado. Essa análise considerou a importância da taxa Selic como o principal instrumento da política monetária para influenciar a inflação em uma economia. Os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e incentivam alternativas de investimento para as famílias.

A inflação no Brasil fechou 2023 em 4,62%, conforme o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ficando 0,13 pontos percentuais abaixo do teto da meta, que era de 4,75%. Com a manutenção da tendência de queda do índice, espera-se que a Selic continue a ser reduzida. Se confirmada, essa redução de 0,5 ponto percentual será o quinto corte consecutivo na Selic desde agosto, quando o BC interrompeu o ciclo anterior de aperto monetário e começou a diminuir os juros.

Diante da sequência de reduções nos juros, o Copom reconheceu o "progresso desinflacionário significativo", mas ainda adota uma abordagem cautelosa no processo de realinhar a inflação para o centro da meta de 3,5% estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). A ata ressalta a importância de manter uma política monetária ainda contracionista para alcançar o objetivo.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic em 12 ocasiões consecutivas, em resposta ao aumento dos preços de alimentos, energia e combustíveis. Posteriormente, por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.



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