Bancos oferecem seguros de vida e acidente a partir de R$2,50 mês

Pesquisamos entre os principais bancos e seguradoras e encontrou planos de acidente pessoal a partir de R$ 2,50 por mês

Avalie a matéria:
Paulo Cesar contratou um plano contra acidente e outro de previdência | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Famílias que dificilmente conseguem poupar e que, por isso, costumam passar sufoco financeiro em casos de doença, invalidez ou morte de parentes. Esse é o perfil dos beneficiários dos clientes de seguros de vida e acidente pessoal na classe média, nos quais seguradoras e bancos têm apostado cada vez mais com os seguros populares (para a classe C) e microsseguros (classe D). Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), até 60% desse público pode vir a contratar seguros.

Pesquisamos entre os principais bancos e seguradoras e encontrou planos de acidente pessoal a partir de R$ 2,50 por mês, caso de Itaú Unibanco e Caixa Econômica Federal. O banco privado oferece uma modalidade de R$ 89,90, que pode ser parcelada em até três vezes, um gasto correspondente a R$ 2,49 em cada um dos 12 meses do ano. Na Caixa, o pagamento dos R$ 30 é feito uma só vez e representa um custo mensal de R$ 2,50.

Entre os seguros de vida, há opções a partir de R$ 6,49 ao mês, como no Banco do Brasil (BB). Segundo a diretora do BB Seguridade, Ângela Beatriz de Assis, o mercado passou a focar nas classes emergentes no ano passado:

? Essa população, que já tem conquistas, agora se preocupa em protegê-las.

E é exatamente para proteger a filha de 8 anos que o comerciante Paulo César da Silva, de 43 anos, decidiu contratar um seguro de acidente pessoal no Banco do Brasil.

? Resolvi fazer porque a idade vai chegando. Não moro com a mãe dela, mas cuido delas. Em março, para me prevenir, fiz um plano de previdência para ela e também o microsseguro contra acidentes pessoais, que é de R$ 11 por mês, no Banco do Brasil. Caso aconteça alguma coisa comigo, a indenização para ela será de R$ 10 mil. Não é exatamente um alívio, mas você se sente bem por poder deixar alguma coisa para quem você gosta, uma segurança para ela no futuro.

O aposentado Luiz dos Santos, de 63 anos, também contratou um plano contra acidentes, mas pela Caixa Econômica.

? A gente tem essa ideia de que é uma coisa de rico, mas é barato. Pago R$ 30, e só uma vez por ano. É importante fazer isso porque a gente não sabe o dia de amanhã. Eu me considero de classe bem baixa. Sou casado, e não tem muita gente que depende de mim, mas gostaria de deixar algum conforto. Não sei qual indenização eles recebem (o apuramos que é de R$ 2 mil), mas, pelo preço que estou pagando, vale a pena.

Planos crescem e exigem muito mais atenção

Leonardo Lourenço, superintendente de produtos da Mongeral Aegon, revela que a seguradora tem feito parcerias para que o plano de vida de R$ 10 por mês chegue até pessoas do interior:

? Já temos pouco mais de 30 mil segurados.

Segundo Aline Coropos, superintendente de produtos de seguros do Itaú Unibanco, as classes C e D já representam 40% dos segurados.

Lauro Faria, professor da Escola Nacional de Seguros (Funenseg) explica que o consumidor precisa informar à família sobre a existência do contrato, assim que assiná-lo.

Na Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), é possível saber se um falecido tinha seguro: (21) 2510-7777.

Outro cuidado que se deve ter é com os períodos de carência para os benefícios.

? Há carência em casos de doenças preexistentes. E suicídios são cobertos apenas dois anos depois da contratação.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES