BB anuncia novo corte de juros nesta sexta, diz vice-presidente

Segundo executivo, redução será no crédito para pessoa física

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O Banco do Brasil vai anunciar na sexta-feira novo corte de juros no crédito para pessoa física, dentro do programa Bompratodos, lançado em abril, informou nesta quinta-feira (3) o vice-presidente de negócios de varejo do BB, Alexandre Abreu, durante entrevista com a imprensa para comentar os resultados do primeiro trimestre da instituição.

O executivo preferiu não antecipar em que linhas haverá redução e em que magnitude serão os cortes. "É um aperfeiçoamento do programa Bompratodos", disse ele.

Segundo a assessoria de imprensa do BB, a divulgação das novas taxas está prevista para ocorrer às 11h desta sexta-feira.

Esta será a terceira redução em um mês. O último corte nas taxas de juros praticadas pelo banco foi anunciado no dia 19 de abril, após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros para 9% ao ano. Na ocasião foram reduzidos as taxas mínimas para cheque especial, crédito consignado, financiamento de veículos, entre outras operações.

Segundo o BB, as linhas de crédito do banco tiveram aumento de cerca de 200% na liberação de novos empréstimos, quando se comparam os desembolsos de abril, em que o programa Bompratodos começou a valer, com março.

Para Abreu, só depois da consolidação dos números do programa Bompratodos de um período maior é que o BB poderá elevar as projeções para o desempenho da carteira de crédito este ano, por enquanto mantida na casa dos 17% a 21%.

"Ainda é prematuro mudar. São só 20 dias do programa", disse o executivo, destacando que a competição se acirrou no mercado, a partir do momento em que os bancos privados também reduziram algumas taxas de juros.

Lucro do BB recua no 1º trimestre

O Banco do Brasil anunciou ter encerrado o primeiro trimestre de 2012 com lucro líquido de R$ 2,5 bilhões, após ter registrado ganhos de R$ 2,932 bilhões no mesmo período de 2011, queda de 14,7%, conforme dados divulgados pela instituição, em meio a maiores provisões para perdas diante da tendência de aumento da inadimplência. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, quando o lucro havia atingido R$ 2,972 bilhões, o recuo foi de 15,8%.



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