Bilionário brasileiro compra prédio em rua chique de Nova York

Banqueiro Joseph Safra pagou US$ 285 milhões por edifício de 23 andares

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O banqueiro Joseph Safra | AE
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O banqueiro brasileiro Joseph Safra foi responsável por um dos maiores negócios do mercado imobiliário americano em 2010. Em dezembro, o bilionário pagou US$ 285 milhões por um edifício comercial numa das ruas mais chiques de Nova York, a Madison Ave. Com 23 andares e 23,7 mil metros quadrados de área útil, o prédio fechou o ano passado como o metro quadrado mais caro do País: US$ 12 mil.

O prédio é um dos mais badalados de Nova York. No térreo, abriga a Barneys New York, rede de lojas de departamento de luxo, mas que não entrou no negócio. Os andares são ocupados por empresas de private equity, como a Colony Capital LCC e a Lexington Partners Inc. De acordo com a imobiliária americana CoStar, o edifício tem taxa de ocupação de 86% e, depois do negócio, a expectativa é de que o metro quadrado do aluguel passe dos US$ 1 mil.

O negócio foi fechado num momento em que investidores estrangeiros voltaram a olhar com atenção para o mercado imobiliário de Nova York. Em 2010, eles desembolsaram US$ 1,7 bilhão em propriedades cujos preços começavam em US$ 5 milhões. É mais do que o dobro investido no ano anterior. A compra do prédio na Madison Ave foi o segundo negócio mais caro da cidade, atrás apenas da negociação do prédio do HBSC, vendido por US$ 330 milhões.

Apesar das cifras altas, Safra pagou um bom preço pelo imóvel. Em 2007, quando o mercado de imóveis atingiu seu ponto mais alto, a imobiliária italiana Risanamento pagou US$ 375 milhões pelo edifício ? ou US$ 15,8 mil o metro quadrado, considerado o mais caro da época. Com a crise econômica, a imobiliária italiana viu-se numa situação financeira complicada e colocou o imóvel à venda em meados de 2008.

Safra é um dos homens mais ricos do Brasil. De acordo com a lista de bilionários da Forbes divulgada em 2010, sua fortuna pessoal está avaliada em US$ 10 bilhões. Fica atrás dos empresários Eike Batista e Jorge Paulo Lehmann. De uma tradicional linhagem de banqueiros na Síria, Safra veio ao Brasil nos anos 1950. Na década seguinte, fundou o Banco Safra, um dos dez maiores bancos do País.



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