“BNDES investiu menos de 2% fora do país”, diz deputado

Na década de 90 o percentual chegou a 18%

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Cumprindo agenda no Piauí, o deputado federal Édio Vieira (PMDB/RR) concedeu entrevista ao ‘Agora’ da Rede Meio Norte na tarde de ontem (14); na ocasião, tratou do andamento das discussões envolvendo a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da qual é membro; conduzindo o diálogo sobre os indicativos parciais constatados pelo grupo; em tal pauta desponta a adimplência da instituição e investimento inferior a 2% no exterior.

Dentro dessa perspectiva, o parlamentar corrobora a idoneidade da apuração, propondo que os dados sejam analisados com seriedade, sem qualquer distorção política ou partidária.

“Ao contrário do primeiro momento em que houve uma especulação muito forte de que o BNDES estaria profundamente envolvido em financiamento de projetos temerosos no exterior.

Na verdade, o que nós apuramos até agora é que esses financiamentos encontram-se rigorosamente adimplentes, os pagamentos em dia, e o risco de operação do BNDES não é maior do que o de grandes instituições de países desenvolvidos, como Estados Unidos, Alemanha, Japão”, detalhou.

Sob esse olhar fortuito, Vieira indicou para a desmistificação diante do financiamento do banco, reverberando o caráter estritamente nacional do BNDES.

“É preciso desmistificar essa situação, nos últimos cinco anos, o BNDES investiu fora do país menos de 2%; na década de 90 chegou a 18%. O BNDES não financia projetos estrangeiros, financia projetos de empresas do Brasil, o desembolso é feito em real aqui dentro do Brasil e o retorno se dá em dólar”, explicou.

Diante do cenário atual, o deputado federal complementou a afirmação, compondo o foco na preservação do BNDES, de modo que não haja prejuízos na sua atuação e no respeito perante a sociedade brasileira.

“Nós estamos muito focados na preservação do BNDES, é a maior instituição alavancadora do desenvolvimento, não se pode colocá-lo em cheque. É preciso termos a responsabilidade de separar uma coisa da outra; é isso que nós estamos procurando fazer”, finalizou.



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