Bolsa fecha em queda após subir 8%

Bolsa sofre um ajuste após a forte alta da véspera, quando subiu mais de 8,3%

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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou um pregão volátil em baixa nesta terça-feira (9). Depois de flutuar entre os terrenos positivo e negativo na maior parte do dia, o índice Ibovespa - referência para o mercado brasileiro - teve queda de 0,83%, aos 37.965 pontos.

A bolsa sofre um ajuste após a forte alta da véspera, quando subiu mais de 8,3%. O mercado norte-americano registra baixa nesta terça-feira, enquanto as bolsas européias, que fecharam mais cedo, registraram altas discretas, em comparação com os dados de segunda-feira (8).

Entre as principais ações que compõem o Ibovespa, as maiores quedas ficaram com empresas que subiram fortemente na véspera, como a Usiminas a Gerdau, além da própria BM&F Bovespa. A líder entre as baixas, entretanto, foi a VCP (empresa de celulose do grupo Votorantim), que recentemente anunciou demissões. As ações da VCP recuaram mais de 11%.

O volume financeiro negociado no dia foi de R$ 4,3 bilhões, um pouco abaixo dos quase R$ 4,8 bilhões registrados na segunda-feira.

Mercado americano

Nos EUA, os investidores dão atenção a informações corporativas, como os alertas feitos pela Texas Instruments e FedEx, que reviram para baixo suas projeções de ganhos nos próximos meses, e as discussões sobre o socorro às montadoras nos Estados Unidos.

Conforme o plano que a Casa Branca está revendo, a ajuda seria da ordem de US$ 15 bilhões para General Motors e Chrysler. Na segunda-feira à noite, a Ford aventou a chance de não buscar auxílio federal no curto prazo, negando que enfrenta a mesma "situação de liquidez no curto prazo" da GM e Chrysler.

PIB brasileiro

No Brasil, a atenção fica voltada para os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia cresceu 1,8% sobre o segundo trimestre e 6,8% perante o terceiro trimestre do ano passado.

O resultado ficou acima do esperado. A expectativa apontava alta de 1,1% na comparação trimestral e 6% na anual. Destaque para o crescimento dos investimentos e para o consumo das famílias. Segundo o IBGE, isso garante que o PIB do país cresça pelo menos 4% mesmo que a alta seja zero no último trimestre de 2008.



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