Bolsa registra a maior alta em seis meses; dólar cai para R$ 4,89

O Ibovespa encerrou o dia com 118.159 pontos, atingindo seu nível mais alto desde setembro, enquanto o dólar recuou 1,49%,

Cotação do dólar em queda | Valter Campanato/Agência Brasil
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Bolsa de Valores brasileira apresentou, nesta sexta-feira, 3, um impressionante aumento de 2,70%, registrando sua maior alta diária desde maio deste ano. Paralelamente, o dólar caiu para R$ 4,89 em relação ao real, impulsionado pela divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos que ficaram aquém das expectativas. 

Os novos indicadores econômicos nos EUA sinalizaram um enfraquecimento da economia e geraram especulações de que o Federal Reserve (Fed)o banco central americano, provavelmente não aumentará as taxas de juros novamente este ano. Isso reduziu a atratividade dos ativos em dólares, levando os investidores a buscar alternativas em mercados emergentes, como o Brasil.

Além disso, os rendimentos dos títulos do governo dos EUA, que haviam exercido pressão sobre ativos de risco em todo o mundo, recuaram, aliviando as preocupações dos investidores. Os títulos de dez anos caíram de 4,66% para 4,57%, após atingirem recentemente seus níveis mais altos em 17 anos.

As Bolsas de Valores se beneficiaram do aumento do apetite ao risco, uma vez que são ativos mais voláteis. Juros mais baixos também podem reduzir os custos de captação e investimento para empresas, melhorando o cenário fiscal para empresas listadas na Bolsa e impulsionando os índices americanos.

Além disso, a Bolsa brasileira experimentou um movimento de correção após o feriado de Finados, durante o qual o mercado brasileiro estava inativo. Enquanto isso, os índices americanos, que funcionaram normalmente, registraram fortes altas. Ibovespa encerrou o dia com 118.159 pontos, atingindo seu nível mais alto desde setembro, enquanto o dólar recuou 1,49%, sendo essa a maior queda diária em relação ao real desde agosto.

Na semana, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira acumulou um aumento de 4,28%, enquanto o dólar teve uma desvalorização de 2,30%. Esses movimentos foram impulsionados por dados econômicos dos EUA que indicam uma desaceleração da economia e aumentam a probabilidade de o Fed não aumentar as taxas de juros no curto prazo. Isso, por sua vez, estimula o investimento em mercados emergentes, como o Brasil, em busca de retornos mais atrativos.



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