Bolsa sobe e dólar cai pelo 2º dia consecutivo ficando acima de R$ 5,00

O mercado financeiro brasileiro experimentou um dia de significativa atividade, resultando no fechamento em alta do Ibovespa e em uma queda no valor do dólar comercial, após um período de valorização. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira (B3), encerrou o dia com um expressivo aumento de 1,23%, atingindo os 115.730 pontos nesta quinta-feira (28/9).

Esse desempenho foi impulsionado por uma maior estabilidade no cenário internacional e pela valorização das ações no mercado brasileiro, especialmente as da Vale e dos bancos. No cenário internacional, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos para o segundo trimestre de 2023 ficou dentro das expectativas do mercado, apresentando um crescimento de 2,1%. 

Além disso, os pedidos de seguro-desemprego nos EUA foram surpreendentemente baixos, ficando em 204 mil na semana passada, consideravelmente abaixo dos 214 mil esperados pelos analistas. Esses indicadores sugerem que a economia americana continua aquecida, o que não desencorajou os investidores brasileiros.

Diversas notícias positivas contribuíram para o desempenho favorável do Ibovespa. Entre elas, destacou-se o aumento de 0,89% no preço do minério de ferro negociado para janeiro, cotado a US$ 116,66 no mercado internacional. Esse fato impulsionou as ações da Vale, empresa com grande peso no índice, que subiram 1,52% durante o pregão.

Os bancos também apresentaram resultados positivos, contribuindo para a alta na Bolsa. As ações do Banco do Brasil avançaram 3,21%, do Itaú 2,64% e do Bradesco 2,37%. Mesmo as empresas do setor varejista, que vinham enfrentando quedas sucessivas, tiveram um desempenho positivo no pregão. Os papéis da Lojas Renner valorizaram 4,03% após cinco sessões em baixa, e os do Magazine Luiza subiram 0,49%, encerrando um ciclo de sete quedas consecutivas.

Quanto ao dólar comercial, houve uma queda de 0,16%, encerrando o dia cotado a R$ 5,039. Isso ocorreu um dia após uma forte alta de 1,22%, quando a moeda superou a barreira de R$ 5 e fechou a R$ 5,047. Esse patamar representa a maior cotação desde 31 de maio, quando encerrou a sessão valendo R$ 5,073.