Bovespa reage e supera os 64 mil pontos

A taxa de risco-país marca 218 pontos, número 1,35% abaixo da pontuação anterior

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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) já opera em seu maior nível de preços desde o final de junho de 2008, praticamente "apagando" o período mais turbulento da crise global.

Analistas avaliam que o fluxo de capital estrangeiro sustenta a recuperação da Bolsa brasileira. A taxa de câmbio recua para R$ 1,73. O Ibovespa, o termômetro dos negócios da Bolsa paulista, valoriza 0,56%, atingindo os 64.117 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,18 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,39%. O mercado de câmbio mantém a cotação de R$ 1,739.

A taxa de risco-país marca 218 pontos, número 1,35% abaixo da pontuação anterior. Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA revelou que o deficit comercial desse país atingiu US$ 30,7 bilhões em agosto, o que significa uma retração de 3,5% sobre o mês anterior. O presidente do Fed (Federal Reserve, o BC americano), Ben Bernanke, advertiu que a política de juros de seu país será ajustada para uma "configuração normal" assim que o panorama econômico "melhorar o suficiente".

O BC local vem mantendo os juros primários da maior economia do planeta numa banda entre zero e 0,25% ao ano como forma de estimular o nível de atividade, às voltas com a pior recessão do país desde os anos 30. Na terça-feira, a Austrália se tornou o primeiro país do G20 (grupo das nações mais desenvolvidas) a elevar sua taxa de juros básica. O BC local que as condições econômicas do país haviam se fortalecido além do esperado e ameaçavam pressionar a inflação.

No front doméstico, a FGV (Fundação Getulio Vargas) apontou inflação de 0,10% em sua primeira estimativa do IGP-M, índice de preços utilizado para reajuste dos aluguéis. Em setembro, para o mesmo período, a inflação registrada foi de 0,28%. Em entrevista publicada pela BBC, o economista Nouriel Roubini advertiu para a disparidade entre o otimismo das Bolsas de Valores internacionais e a debilidade da economia real. Para o especialista, conhecido por sua antevisão dos problemas econômicos atuais, o mundo "pode estar plantando as sementes da próxima crise".



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