Bovespa reduz perdas após virada nos EUA

A moeda americana avançava 1,07%. Já a Bovespa ainda opera em leve baixa

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O d?lar comercial fechou em alta nesta nesta quinta-feira, influenciado pelas medidas cambiais anunciadas ontem pelo governo federal e pela volatilidade nos mercados acion?rios. A moeda americana avan?ava 1,07%, cotada a R$ 1,693 para a venda, nas ?ltimas negocia?es do dia. Por sua vez, d?lar turismo fechou com ganho de 0,55% nas casas de c?mbio paulistas, vendido a R$ 1,80.

J? a Bovespa (Bolsa de Valores de S?o Paulo) ainda opera em leve baixa, depois de chegar a perder mais de 3% no in?cio da manh?. Temores relacionados ? crise do cr?dito imobili?rio de alto risco ("subprime") atingiram as Bolsas, mas foi amenizada com um discurso positivo sobre o tema feito pela ag?ncia de classifica??o de risco Standard & Poor"s.

O Ibovespa principal indicador da Bolsa paulista recua 0,64%, para 61.778 pontos. O giro financeiro era de R$ 4,6 bilh?es, com cerca de 187 mil neg?cios realizados.

A tend?ncia ? de que o Ibovespa se recupere na ?ltima hora do preg?o, se levado em conta que as Bolsas americanas j? inverteram seus sinais. O ?ndice Dow Jones avan?a 0,33%, enquanto que o tecnol?gico Nasdaq Composite tem alta de 0,68%.

Apesar do euro ter batido recorde de valoriza??o hoje, a cota??o do d?lar se manteve em alta no Brasil, tanto pela volatilidade do mercado acion?rio como pelas medidas anunciadas ontem pelo governo federal para tentar frear a queda da cota??o da moeda americana.

O Minist?rio da Fazenda tomou tr?s medidas : eliminar a cobran?a de 0,38% de IOF (Imposto sobre Opera?es Financeiras) nas opera?es de c?mbio dos exportadores, eliminar a cobertura cambial ou seja, exportadores poder?o deixar no exterior toda a receita obtida com as vendas e cobrar IOF na entrada de capital estrangeiro destinado a aplica?es de renda fixa, com al?quota de 1,5%.

Bolsas americanas viram

As Bolsas americanas ficaram a maioria do dia em baixa devido ao fundo de investimentos Carlyle Capital, que corre risco de falir caso os credores n?o suspendam as execu?es de d?vidas. A empresa soltou um comunicado ontem informando que tais credores rejeitaram uma proposta de renegocia??o. At? ontem, a empresa estava inadimplente em cerca de US$ 16,6 bilh?es, e ainda mais uma parte de suas d?vidas que tamb?m dever?o vencer em breve, diz o texto.

O comunicado trouxe nervosismo aos investidores porque eles temem que o caso da Carlyle Capital seja semelhante ao de diversas outras institui?es financeiras que tiveram preju?zos com a crise do cr?dito imobili?rio de alto risco ("subprime") nos Estados Unidos.

Para completar o cen?rio negativo nos Estados Unidos, o Departamento de Com?rcio informou que as vendas no varejo recuaram 0,6% em fevereiro. Os analistas esperavam uma redu??o bem menor, a 0,1%.

Por?m, a S&P soltou um comunicado no meio da tarde dizendo que "o setor financeiro parece ter absorvido a maior parte dos preju?zos causados pelos ABS (asset backed securities) vinculados ?s hipotecas de risco." Seria um sinal de que a crise do subprime estaria pr?xima do fim.

Foi o pretexto que o mercado americano precisava para aproveitar e ir ?s compras, fazendo os ?ndices inverterem de sinal.

Entre as a?es com maiores altas entre as listadas no Ibovespa, os pap?is ordin?rios da CSN lideram, com ganhos de 1,96%, seguidos pela Eletrobr?s PNB (2,14%) e Souza Cruz ON (2,11%). A maior queda ? da a??o ordin?ria do banco Nossa Caixa (-4,2%).



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