Brasil crescerá a ritmo acima de 4,5% no 1º semestre de 2013

Continuidade da geração de emprego e renda sustentará crescimento

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que o Brasil vai crescer a um ritmo de 4% no quarto trimestre de 2012 e acima de 4,5% no primeiro semestre de 2013.

"De acordo com estimativas do próprio mercado, uma visão com a qual eu compartilho, no quarto trimestre de 2012, o Brasil estará crescendo a um ritmo de 4% na comparação com igual período de 2011. E crescerá acima de 4,5% no primeiro semestre de 2013, na mesma base de comparação", disse o presidente do BC.

As avaliações do presidente do Banco Central foram feitas nesta terça-feira (19), durante discurso na comemoração de 15 anos da revista IstoÉ Dinheiro, em São Paulo.

Segundo Tombini, os elementos que darão sustentação à essa melhoria do ritmo de crescimento do país serão a continuidade da geração de emprego e renda, além de impulsos já introduzidos na economia. Para o presidente do BC, os efeitos dessas medidas ainda não se manifestaram plenamente.

Tombini também afirmou haver um processo de "contínua expansão moderada do crédito" e "espaço para ampliação do consumo".

"É exatamente o consumo que dará propagação ao crescimento, incentivando a realização de novos investimentos privados, os quais darão suporte ao crescimento sustentável nos próximos anos", sustentou o presidente do BC.

Ele disse que a inflação seguirá em declínio e em direção à meta de 4,5% e ressaltou o processo de desinflação que vem ocorrendo desde o segundo semestre do ano passado.

"Nesse sentido, as expectativas de inflação implícitas apontam inflação entre 4,20% e 4,30% em 2012 e no caso do boletim Focus [pesquisa do BC junto aos analistas de mercado] também tem-se observado deslocamento na mesma direção."

Crise internacional

Ao se referir à economia internacional, Tombini reforçou a visão da autoridade monetária de um cenário de longo prazo com crescimento baixo nos principais blocos. "Isso representa para o Brasil um impacto de neutro para desinflacionário", disse.

Tombini também lembrou que o Brasil convive com um patamar de juros menor do que o praticado há alguns anos. "Aos poucos, começamos a observar uma mudança na estrutura de curvas de juros de médio e longo prazos", comentou.

O outro lado dessa mudança, observou o presidente do BC, é que "esse novo ambiente exigirá atenção redobrada dos participantes do mercado na assunção e gerenciamento de riscos."



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES