Brasileiro gasta 1/4 da renda em prestações

Mais de um quarto do orçamento é comprometido com parcelas, apontam estudos

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O comprometimento da renda das famílias brasileiras com o pagamento de dívidas, tanto de parcelas do crediário de lojas como de financiamentos com bancos, é crescente nos últimos meses, apontam pesquisas com consumidores e estudos de consultorias privadas.

Um estudo da Tendências Consultoria Integrada com base nos dados do crédito para pessoas físicas acompanhado pelo BC (Banco Central), exceto financiamentos imobiliários, e os rendimentos do trabalho e da Previdência, apurados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que, em maio, o comprometimento da renda mensal com prestações atingiu 26,3% e aumentou 0,5 ponto porcentual em relação ao mesmo mês de 2009.

Em março, o comprometimento correspondia a 25% da renda. Em abril, foi para 25,9%. "Nos nossos cálculos, esse indicador deve atingir 28% em dezembro deste ano", prevê Alexandre Andrade, economista da consultoria.

Se a estimativa confirmar, será o maior nível de empenho da renda com prestações já alcançado desde o início da série, em janeiro de 2003. O recorde anterior foi batido em novembro de 2008, quando o indicador chegou a 27,1%.

Segundo o economista da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) Emílio Alfieri Andrade, da Tendências, diz que 30% do limite do empenho da renda mensal com dívidas é padrão de outros países.

- Uns falam que o limite de comprometimento da renda mensal com prestações de lojas e bancos é 25% e outros 30%.

E, mesmo com uma parcela maior da renda empenhada com prestações, o consumidor não desiste de assumir novos empréstimos. É que as perspectivas favoráveis para o crescimento do emprego e da renda e, especialmente, os prazos longos de pagamento dos financiamentos dão tranquilidade para "encaixar" mais prestações no orçamento familiar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



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