Celular fica mais barato para Dia dos Namorados

Custo dos aparelhos caiu cerca de 9% nos últimos 12 meses em seis capitais, diz FGV

Celular | R7
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O telefone celular está entre os presentes com a maior queda de preços para o Dia dos Namorados. Pesquisa realizada em sete capitais do país mostra que o custo dos aparelhos caiu, em média, 9,01% nos últimos 12 meses no país.

O levantamento, realizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e divulgado nesta segunda-feira (31), levou em conta o preço dos produtos em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Recife.

O economista André Braz explica que os aparelhos de celular apresentaram essas variações devido ao movimento comum de substituição de tecnologias.

- O celular é um tipo de produto com lançamentos um atrás do outro. Sempre chegam novos, e os antigos continuam no mercado, com preços menores. Isso é resultado da evolução tecnológica.

A capital baiana foi a que teve maior queda no preço dos aparelhos (-18,36%), seguida por Brasília (-17,90%), Porto Alegre (-11,41%), São Paulo, (-8,92%), Rio de Janeiro (-8,09%), Belo Horizonte (- 7,64%) e Recife (-7,03%).

- O celular, quando comparado com outros produtos, tem um valor mais elevado. O fato de ele ter ficado mais barato não quer dizer que todo mundo vai comprar um para dar de presente. Ele ainda é um produto caro se comparado com flores, bombons, sapatos. Há quem não consiga dar um celular para a namorada.

Show e hotel mais caro

Na média do país, entre os produtos que tiveram as maiores altas estão os arranjos de flores e plantas (15,17%), as entradas para show (13,03%), os cintos e bolsas (7,09%), as refeições em restaurante (6,38%) e as sandálias, sapatos e vestidos (que subiram 5,58%, 5,54% e 5,52%, respectivamente). Os que ficaram mais baratos foram os celulares (-9,01%) e os agasalhos (-4,87%).

No acumulado de 12 meses entre 2008 e 2009, os maiores aumentos haviam sido das diárias de hotel (11,92%), das entradas para teatro (11,77%), das bijuterias (10,88%) e dos cintos e bolsas (10,09%).

- O destaque que a pesquisa mostra é a variação nos preços dos restaurantes e hotéis, que ficaram mais caros. A situação econômica melhorou, há mais emprego e a renda subiu. Com isso, a gente passa a comer fora, sair mais, e acabam aparecendo nos preços.

Segundo o economista, o aumento no consumo pode elevar os preços até o fim do ano, mas, até agora, eles ficaram abaixo da inflação. Ele diz que, em termos reais, não houve alta de preços nos últimos 12 meses.

Veja como variou o preço dos presentes

Preços de ingressos de shows, flores, cintos, bolsas e restaurantes tiveram os maiores aumentos nos últimos doze meses



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES