Chevrolet Tracker chega por R$ 71.990 para fazer frente ao Ford EcoSport

O carro estreia em uma única versão de acabamento, a topo de linha LTZ

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Chevrolet Tracker | Fabio Aro
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Faz um bom tempo que a Chevrolet vem observando de longe a empreitada de sucesso do Ford EcoSport entre os SUVs. Agora, a GM parece pronta para começar a incomodar a vida da montadora rival. O Tracker é o modelo eleito para a peleja. O utilitário desembarca no Brasil este mês, com preço inicial de R$ 71.990.

O carro estreia em uma única versão de acabamento, a topo de linha LTZ. Ela é alimentada por um bloco 1.8 16V Ecotec de 140/144 cv de potência (gasolina e etanol, respectivamente), entregues a 6.300 rpm, e torque máximo de 17,8/18,9 kgfm, disponíveis a 3.800 giros. O câmbio é automático de seis marchas. O conjunto mecânico é o mesmo utilizado pelo irmão Cruze.

A lista de equipamentos é bem servida. De série, o Tracker conta com duplo airbag frontal, freios ABS, trio elétrico, central multimídia MyLink com navegador GPS integrado, comandos de som no volante, câmera de ré com sensor de estacionamento traseiro, direção hidráulica, faróis de neblina, rodas de liga leve de 18 polegadas, ar-condicionado e bancos de couro. Há ainda uma variação da mesma versão LTZ, que adiciona teto solar elétrico e mais quatro airbags - dois laterais e dois de cortina. Nesta configuração, o preço cresce para R$ 75.490.

Este posicionamento de mercado coloca o utilitário da GM para brigar diretamente com a versão topo de linha do EcoSport, Titanium, que tem preço tabelado em R$ 70.590, com motor 1.6, e R$ 73.990, com bloco 2.0. Serão cinco cores disponíveis: branco, prata, cinza, preto e vermelho.

Mas, que fique claro: a pretensão é apenas incomodar e não tomar a liderança do EcoSport. Isso porque, ao contrário dos recentes lançamentos e best-sellers da Chevrolet, a dupla Onix e Prisma, o Tracker não é um veículo de volume. O modelo é produzido no México e sofrerá com as restritas cotas de importação, que o impedem de fazer frente de igual para igual com o Ford, fabricado em Camaçari, na Bahia. Lá em São Caetano, fala-se em vender 1.800 unidades por mês. Em agosto, o EcoSport emplacou 5.965 unidades, de acordo com a associação de revendedores Fenabrave. O jipinho claramente tem potencial para mais e, por isso, a GM não descarta produzi-lo por aqui.

Visual robusto

Não dá para passar batido pelo Tracker. Parrudo, o utilitário esbanja 4,28 metros de comprimento, 1,77 metros de largura e 2,55 metros de entre-eixos. Mas embora esbanje robustez no visual, com os para-lamas quadradões, o modelo é feito para rodar no asfalto. Tanto é que não há opção de tração 4x4 e nem pneus de uso misto. No porta-malas, o veículo comporta até 530 litros, de acordo com a fabricante.

A era dos SUVs

Desenvolvido na Coréia do Sul, o Tracker é um projeto global vendido em mais de 140 países. Por aqui, ele chega em momento estratégico. A partir do próximo ano, o Brasil viverá uma verdadeira invasão de SUVs. As francesas Renault e Peugeot trarão o Captur e o 2008, respectivamente. A Volkswagen está acertando os últimos detalhes do Taigun, utilitário verdadeiramente compacto que deverá balançar o segmento. A chinesa Chery prevê o lançamento do S5. E, para o segmento de luxo, a Mercedes-Benz promete o GLA.



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