Com alta na energia, estabelecimentos devem aumentar preços de serviços apenas no final do ano na capital

O aumento da tarifa de energia elétrica anunciado na semana passada deve elevar os preços de alguns produtos em até 4%

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Serviço | Reprodução
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Por conta do reajuste da tarifa de energia elétrica que entrou em vigor na semana passada, o preço de alguns produtos e serviços também deverá aumentar quase 4% para o consumidor. Como o aumento ocorreu apenas em agosto, alguns empresários ainda estão realizando o planejamento para o próximo mês ou mesmo devem segurar o valor até o final do ano.

De acordo com a empresária Eliane Rego, proprietária de uma lavanderia na zona Leste de Teresina, o reajuste poderá ser repassado aos clientes a partir dos próximos meses, quando a nova tarifa de energia elétrica for descontada. “Pelos cálculos preliminares, os custos repassados aos clientes deverão ser de 4% a 6%. Temos vários custos com energia elétrica, as máquinas de lavar, secador e passar”, explica.

Eliane ainda revela a possibilidade de segurar os preços até o final do ano, pois o valor dos produtos de limpeza também aumentou e foi repassado ao cliente. Por isso, ficaria inviável mais um ajuste. “Há uns meses tivemos o aumento do preço de produtos de limpeza, se mudarmos mais uma vez o valor do serviço, os nossos clientes provavelmente irão reclamar. Para não correr esse risco, talvez vamos absorver esse reajuste e apenas aumentaremos no final do ano”, conta a empresária.

Os salões de beleza também devem aumentar o preço dos serviços apenas no final do ano. A gerente de marketing, Luciana Dias, afirma que o salão onde trabalha realiza o planejamento no início do ano e estavam prevendo aumento do preço. “Nós fizemos os cálculos e fizemos uma margem que previa esse aumento, então quase não vamos ser atingidos. Dessa forma, os clientes vão continuar com o mesmo preço até o final do ano”, afirma.

O reajuste foi concedido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e repassado para os usuários da Eletrobras com o aumento de 24,93% (baixa tensão) para os consumidores residenciais e comerciais e 29,14% (alta tensão) para as indústrias.

Diminuição do consumo é essencial para economizar
Com o aumento de 24,93% na tarifa de energia elétrica, agora os consumidores terão que economizar se não quiserem ficar com o orçamento comprometido no final do mês. Para isso, medidas simples podem diminuir em até 50% o consumo de energia elétrica dentro de casa. Atualmente, as lâmpadas de led são uma das opções para ter uma economia de 80% em relação às lâmpadas convencionais.

O vendedor Maylton Rocha explica que a nova lâmpada, apesar ser mais cara, é superior às incandescentes e as fluorescentes. “As lâmpadas de led são 80% mais econômicas que as incandescentes. Elas custam R$ 30 reais e a antiga não passam de R$ 2, mesmo sendo muito caras, compensa na economia. Se bem conservadas podem durar décadas, enquanto a outra dura alguns meses e quebram com facilidade. Em relação à fluorescente, é 50% mais econômica”, explica.

Além da troca das lâmpadas, outras medidas simples podem fazer diferença no valor do talão de luz no final do mês.

De acordo com o gerente de eficiência energética da Eletrobras Distribuição Piauí, Edilson Uchôa, tirar os aparelhos elétricos das tomadas e ligá-los apenas quando for usar faz uma enorme diferença, principalmente se estiverem em modo “standby”. “As pessoas têm mania de querer deixar tudo ligado na tomada. Isso não é necessário, se não está utilizando, puxe da tomada. Aqueles aparelhos que hibernam no “standby” também consomem energia”, revela.

Na hora de lavar roupa, também dá para economizar, o gerente explica que a energia gasta para lavar uma peça de roupa na máquina de lavar é a mesma quantidade utilizada pela máquina em sua quantidade máxima, então o recomendado é juntar uma maior quantidade de peças de roupa possível e escolher o dia para usar a máquina. O mesmo vale para o ferro de passar, pois utiliza a mesma quantidade de eletricidade para passar uma ou dez roupas.

As geladeiras e os freezers devem apenas ser abertos quando realmente for necessário, por causa da diferença de temperatura com o ambiente, o compressor do aparelho gasta mais energia para manter a temperatura ideal. O mesmo vale para os aparelhos de ar-condicionado, por isso, os usuários devem manter as portas e janelas totalmente vedadas para não forçar o compressor do aparelho.

Edilson alerta para os aparelhos com o Selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), que indica o nível de consumo de energia elétrica de cada aparelho. “Esses aparelhos com o selo A tem um consumo muito menor de eletricidade, logo a economia vai ser bem expressiva. Apesar desses aparelhos serem mais caros, a economia gerada com a conta de luz irá compensar o valor alto do produto”, finaliza.

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