Com reformas, América Latina poderia crescer 6% ao ano, revela BID

Expectativa é de alta de 3,9% para a região para período de 2013 a 2017

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Os bancos centrais da América Latina têm menos espaço de manobra do que em 2008 para lidar com a previsão de crescimento mais lento para a região nos próximos anos, afirmou neste domingo (17) o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O BID afirmou que políticas anticíclicas que alguns países adotaram para lidar com a crise global podem ser mais expansivas do que o necessário, dada a melhora em algumas economias, e destacou a necessidade de reformas profundas que poderiam ajudar a região até mesmo a superar o sudeste asiático.

"Não temos o mesmo espaço fiscal e monetário que tínhamos em 2008", disse o economista-chefe do BID, José Juan Ruiz, destacando orçamentos mais fracos, taxas de juros mais baixas e apreciação monetária.

O BID afirmou que uma combinação de políticas fiscais mais duras e taxas de juros mais baixas podem ser a combinação apropriada, mas que os países podem impulsionar o crescimento ainda mais através de reformas estruturais - como a melhora da produtividade e economias domésticas.

A expectativa é de um crescimento anual de cerca de 3,9% para a América Latina e o Caribe para 2013/2017, bem abaixo dos 4,8% alcançados entre 2003/2007, disse o banco.

Mas se todos os 14 países da região adotarem reformas para melhorar a produtividde, aumentar as economias, reduzir o tamanho do mercado informal e melhorar a infraestrutura, o crescimento regional pode chegar a mais de 6%, completou o BID.

"Isso mais do que compensaria o crescimento mundial menor e aumentaria a performance de crescimento da América Latina e Caribe acima do projetado para o ASEAN-5", afirmou o relatório, referindo-se aos principais membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático - Tailândia, Indonésia, Malásia, Filipinas e Vietnã.



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