Comércio espera melhores venda que no Natal de 2005

Maior parte dos consumidores deve gastar até R$ 100, diz pesquisa da Serasa Experian

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O Natal deste ano será o melhor desde 2005 em termos de vendas no varejo, segundo expectativas dos empresários do setor. Pesquisa da empresa de análise de crédito Serasa Experian divulgada nesta quarta-feira (8) mostrou que 69% dos varejistas de todo o país esperam aumento das vendas, em relação à mesma data do ano passado. Trata-se da maior parcela de otimistas, considerando todas as datas especiais do varejo, desde o início da pesquisa em 2005.

Os presentes que devem dominar as preferências dos brasileiros são roupas, sapatos e acessórios, na opinião de 30% dos empresários entrevistados ? esses itens já dominavam no Natal de 2009. Em seguida vêm celulares, eletrônicos, brinquedos, eletrodomésticos, perfumaria e cosméticos, cestas de Natal e produtos da época, computadores e impressoras, bebidas e CDs, livros e DVDs.

Segundo avaliação da Serasa, os consumidores mais endividados decidirão por compra de roupas, sapatos, acessórios e brinquedos, que possuem várias opções de preços. Já os que têm espaço na renda para outro parcelamento, comprarão eletrônicos.

Além disso, o gasto médio por presente, para a maior parcela dos varejistas (67%), estará na faixa entre R$ 50 a R$ 100. Se esse intervalo for ampliado para até R$ 200, estarão compreendidas as respostas de 85% dos varejistas. Os valores são considerados razoáveis para o rendimento do brasileiro.

O gasto médio com presentes deve ser de até R$ 50, para 33% dos entrevistados. Já os que esperam gasto entre R$ 51 e R$ 100 são a maioria (34%). No outro extremo, apenas 3% esperam gastos acima de R$ 500.

Outro motivo para otimismo é que a maior parte deve fazer compras em dinheiro (36%); 25% dos consumidores, por sua vez, vão apelar para o cartão de crédito. O cheque deve ser o meio de compra usado por 16% dos brasileiros.

Quem vai usar o cartão, por sua vez, não deve abusar dos parcelamentos longos: 36% dos consumidores deverão dividir a compra em três vezes, e apenas 4% apelarão para parcelamentos em mais de dez vezes (9% dos empresários prevê parcelamentos em dez vezes).

Já nos financiamentos via crediário, 23% apelarão para três parcelas e 4% vão querer mais de 24 meses para pagar as contas ? ou seja, vai chegar o Natal de 2012 e a compra do presente de 2010 pode ainda não ter sido quitada.



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