Construção deve ser o setor que vai se recuperar mais rápida da crise econômica

Medidas do governo devem influenciar bom desempenho

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Construção Civil | Arquivo
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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) acredita que a construção civil deverá ser o primeiro a se recuperar dos efeitos da crise econômica entre os setores que compõem a formação bruta de capital fixo (FBCF) no Brasil.

"As razões para isso estão no estímulo a ser gerado por uma série de medidas do governo, como a introdução de novas linhas de financiamento imobiliário; a isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre os produtos ligados ao setor; o programa para a construção de casas para a população de baixa renda; e os investimentos no âmbito do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)", diz a Carta de Conjuntura, divulgada nesta quinta-feira (2) pelo Instituto.

Para o Ipea, a queda da FBCF no primeiro trimestre foi o principal destaque negativo do lado da demanda no resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre.

O Instituto lembrou que, tanto na comparação com igual período de 2008, quando a queda foi de 14%, quanto na série dessazonalizada, em que o recuo foi de 12,6%, a formação bruta de capital fixo apresentou o pior resultado da série iniciada em 1996.

"O tombo dos investimentos refletiu o fraco desempenho tanto do consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came), quanto da construção civil.

Enquanto o Came caiu 18,1% no primeiro trimestre, infuenciado pela queda da produção e da importação de bens de capital, o setor da construção civil também sofreu forte recuo, registrando variação de -10,3%", diz a Carta de Conjuntura.



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