Conta corrente aponta déficit no 4º trimestre

Dado mede compras e vendas de bens e serviços com o exterior.

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A conta de transações correntes do balanço de pagamentos do Brasil com o exterior foi deficitária em US$ 4,583 bilhões em abril, informou o Banco Central nesta terça-feira (25). Os números abrangem dados da balança comercial, da conta de serviços e das transferências unilaterais do país. A conta de transações correntes mede o desempenho das compras e vendas de bens e serviços de um país com o exterior.

O resultado foi menos marcado do que o apurado um mês antes, quando o déficit foi de US$ 5,067 bilhões. Já em abril do ano passado, houve superávit, de US$ 105 milhões. Janeiro a abril No primeiro quadrimestre de 2010, a conta corrente teve déficit acumulado em US$ 16,728 bilhões, ou 2,68% do Produto Interno Bruto (PIB).

Em igual período de um ano antes, no entanto, o resultado era negativo em US$ 4,832 bilhões, o equivalente a 1,26% do PIB. Nos 12 meses terminados em abril, o déficit na conta corrente se situou em US$ 36,197 bilhões, ou 1,99% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos 12 meses imediatamente anteriores, houve US$ 31,509 bilhões de déficit, ou 1,79% do PIB.

Segundo o Banco Central, a conta corrente foi pressionada pela conta de serviços --cujo déficit aumentou 49,5% na comparação com abril de 2009 e foi a US$ 2,379 bilhões -- e pelo saldo comercial, que despencou a US$1,284 bilhão, ante US$ 3,692 bilhões há um ano.

Entenda os números

A conta corrente é formada por três itens: a balança comercial resultante de exportações e importações; a conta de serviços e rendas, que une fluxos de entradas nas diversas modalidades de empréstimos externos e de saídas para o pagamento de juros, remessas de lucros e de serviços em geral (como viagens e transportes); e as transferências unilaterais correntes, que são recursos enviados por brasileiros que moram no exterior.

Investimentos

Ainda de acordo com o BC, a entrada de investimentos externos diretos (IED) líquidos no país somou US$ 2,223 bilhões em abril. Em igual intervalo do ano passado, o ingresso foi maior, de US$ 3,409 bilhões. No intervalo de janeiro a abril, houve entrada de US$ 7,880 bilhões em IED, ou 1,26% do Produto Interno Bruto (PIB).

Um ano antes, o ingresso ficou em US$ 8,751 bilhões, o correspondente a 2,28% do PIB. No acumulado de 12 meses até abril, entraram US$ 25,077 bilhões em investimentos estrangeiros diretos, ou 1,38% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos 12 terminados em março, ingressaram US$ 26,263 bilhões em IED, ou 1,49% do PIB. Os dados levam em conta também os empréstimos intercompanhias, aqueles feitos pela matriz da multinacional para a subsidiária brasileira. Além disso, abatem as remessas feitas por conta de ganho do capital investido.



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