Criação de empregos formais no país tem pior mês de julho desde 1999

Isso representa uma queda de 71,5% frente ao mesmo mês do ano passado, quando foram abertas 41.463 vagas formais.

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O Brasil criou 11.796 empregos com carteira assinada no mês de julho, informou o Ministério do Trabalho nesta quinta-feira (21), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Isso representa uma queda de 71,5% frente ao mesmo mês do ano passado, quando foram abertas 41.463 vagas formais.

Também foi o pior resultado para meses de julho desde 1999, quando foram abertas 8.057 vagas com carteira assinada, de acordo com o Ministério do Trabalho, que começou a divulgar dados do tipo em 1992. "Acho que chegamos ao fundo do poço", declarou o ministro do Trabalho, Manoel Dias, acrescentando que agosto e setembro tendem a apresentar melhores resultados. Segundo ele, as medidas de estímulo ao crédito, anunciadas ontem pelo governo, contribuem para melhorar os números no futuro.

"O modelo adotado pelo nosso país na geração de empregos continua positivo. Estamos gerando positivamente número de empregos.Todas as análises são de que reduziu o número de pessoas que procura emprego. As pessoas atingiram média de rendimento de família que permite que a mulher volte a trabalhar em casa, que o estudante não precise trabalhar", disse.

632 mil vagas até julho deste ano

De janeiro a julho deste ano, foram criados 632.224 empregos formais, com queda de 30,3% frente ao mesmo período do ano passado, que registrou 907.214 vagas. Também é o pior resultado para os sete primeiros meses do ano desde 2009, quando o país ainda enfrentava os efeitos da crise financeira internacional. Naquele período, as empresas contrataram 566.934 trabalhadores. O ministro Manoel Dias disse que o Brasil criou, até julho, mais empregos formais do que Austrália, Canadá, Chile, Israel, Japão e Holanda. Juntos, eles criaram 451 mil vagas nos sete primeiros meses deste ano, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os números de criação de empregos formais do acumulado de 2014, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo (até o mês de junho). Os dados de julho ainda são considerados sem ajuste.



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