“Crise afeta o Brasil, e muito”, aponta analista econômico Carlos Alberto Sandenberg

Um exemplo que interessa diretamente: as empresas brasileiras que já ganharam licitações da Petro

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Eis como a crise mundial chega ao Brasil, em primeiro lugar. Ali?s, j? chegou: pela falta e/ou encarecimento de capitais e financiamentos para novos investimentos.

Um exemplo que interessa diretamente: as empresas brasileiras que j? ganharam licita?es da Petrobr?s para a constru??o de navios e sondas de explora??o de petr?leo est?o, neste momento, negociando financiamentos de bancos internacionais.

Segundo reportagem do jornal ?Valor Econ?mico? de hoje, bancos estrangeiros suspenderam, provisoriamente, por enquanto, opera?es para financiar R$ 12 bilh?es ? opera?es que j? estavam em andamento.

Isso porque, no mercado internacional, a taxa de juros pela qual os bancos captam dinheiro subiu fortemente, pela simples raz?o de que h? menos dinheiro dispon?vel.

Eis um exemplo da alta dos juros. A companhia brasileira Braskem fechou recentemente um financiamento internacional, pagando taxa de juros de 1,75% ao ano acima da Libor, taxa de juros que os bancos cobram entre si no mercado de Londres. ? a taxa de refer?ncia. Pois bem, no empr?stimo que fez ? seguradora AIG, o Fed, banco central dos EUA, cobrou Libor mais 8,5% ao ano.

Outro exemplo: o risco Brasil, que havia ca?do para 190 pontos, subiu para perto dos 350 pontos ? isso significa que as empresas brasileiras, ao tomarem empr?stimos externos, pagam agora a taxa de juros dos t?tulos americanos, mais 3,5% ao ano, contra 1,9% antes da crise.

Para um pa?s que necessita de capitais para novos investimentos ? e que n?o os tem no pa?s ? a crise financeira internacional afeta , e muito.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES