Desemprego chega a 14,3% e atinge 14,1 milhões de pessoas

Dados foram divulgados nesta terça-feira pelo IBGE

Desemprego chega a 14,3% e atinge 14,1 milhões de pessoas | AFP
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A taxa de desemprego no Brasil foi de 14,3% no trimestre de agosto a outubro deste ano e atingiu 14,1 milhões de pessoas. Os dados foram divulgados na manhã de hoje e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com informações do Uol. 

 Na comparação com o trimestre anterior (maio a julho), houve aumento de 0,5 ponto percentual (13,8%). Já em comparação com o mesmo trimestre de 2019, são 2,7 pontos percentuais a mais (11,6%).

A população desocupada cresceu 7,1% (mais 931 mil pessoas à procura de emprego no país) frente ao trimestre anterior e aumentou 13,7% — 1,7 milhão de pessoas a mais — em relação ao mesmo trimestre de 2019.

População ocupada chega a 84,3 milhões Além do aumento no número de pessoas à procura de emprego, houve alta de 2,8% na população ocupada, que chegou a 84,3 milhões de pessoas. Segundo Adriana Beringuy, analista da pesquisa, o cenário pode estar relacionado ao retorno das pessoas que estavam em afastamento.

Desemprego chega a 14,3% e atinge 14,1 milhões de pessoas, diz IBGE- Foto: AFP

"Nesse trimestre percebemos uma redução da população fora da força de trabalho e isso pode ter refletido no aumento de pessoas sendo absorvidas pelo mercado de trabalho e também no crescimento da procura por trabalho", explicou.

 Apesar do aumento no número de pessoas ocupadas em comparação ao trimestre anterior, ainda há queda na ocupação e aumento na população fora da força quando a comparação é feita com o mesmo período do ano passado.

"Se compararmos com o mesmo trimestre do ano anterior, temos uma população ocupada que é menor em quase 10 milhões de pessoas e um aumento de 12 milhões na população fora da força. Então esse pode ser um início de uma recomposição, mas as perdas acumuladas na ocupação durante o ano ainda são muito significativas", afirma Adriana. Número de empregados sem carteira e um aumento de 12 milhões na população fora da força. Então esse pode ser um início de uma recomposição, mas as perdas acumuladas na ocupação durante o ano ainda são muito significativas", afirma Adriana.

Número de empregados sem carteira aumenta

 O número de empregados sem carteira assinada no setor privado aumentou 9% em relação ao trimestre anterior e chegou a 9,5 milhões. Já o contingente dos trabalhadores por conta própria sem CNPJ cresceu em 918 mil no trimestre encerrado em outubro.

A taxa de informalidade chegou a 38,8% da população ocupada, o que representa 32,7 milhões de trabalhadores informais no país. No trimestre anterior, essa taxa foi de 37,4%. Já o nível da ocupação ficou em 48% — apesar do aumento de 0,9 ponto percentual frente ao trimestre anterior (47,1%), menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada.

Desalento

O contingente de pessoas desalentadas — que não buscaram trabalho, mas gostariam de conseguir uma vaga e estavam disponíveis — foi estimado em 5,8 milhões, ficando estável em relação ao último trimestre. 

No entanto, ao ser comparado com o mesmo trimestre do ano anterior, o aumento é de 25%.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES