Vuvuzelas são responsáveis por aumento de lucro na China

Instrumento ensurdecedor feito de plástico barato sai por nada menos do que R$ 0,50 cada

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Vuvuzelas | R7
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A vuvuzela, aquela corneta usada nos estádios da Copa do Mundo que irritam os jogadores, a Fifa e até os telespectadores, ganhou destaque mundial na África do Sul. Mas é a China a principal responsável por esse instrumento barulhento – é de lá que vêm cerca de 90% de todas as vuvuzelas que circulam pelo país da Copa. Em entrevista à agência de notícias France Presse, o dono de uma das maiores fábricas da corneta na China Wu Yijun afirmou que, desde o começo de maio, recebeu mais de 150 mil pedidos.

O instrumento ensurdecedor é feito, basicamente, de plástico barato – e sai por nada menos do que R$ 0,50 a unidade. Segundo ele, a Jiying Plastic Product produziu e vendeu mais de 1 milhão dessas cornetas desde janeiro. Até o fim da Copa, em julho, a empresa deve comercializar outras 500 mil.

- O fanatismo pela Copa do Mundo ajudou a melhorar muito o nosso negócio, e nós esperamos que nossos ganhos aumentem mais de 100% neste ano na comparação com o ano passado. A corneta faz um som tão irritante que criou até uma polêmica internacional: a Fifa cogitou proibir o instrumento, a rede de TV britânica BBC pensou em tirar o som de fundo do estádio para “apagar” a vuvuzela e uma das maiores fábricas do produto na África do Sul diz que vai mudar o projeto para deixá-lo menos barulhento.

Em entrevista ao jornal The Star, Neil van Schalkwyk, da empresa Masincedane Sport, que fabrica a vuvuzela, diz que vai reduzir a potência sonora do aparelho para torná-lo menos incômodo. Os 127 decibeis que ela gera provocam uma agressão auditiva maior do uma serra elétrica ou o apito de um árbitro. - Modificamos o tubo. Agora existe uma vuvuzela que tem 20 decibeis a menos que as anteriores. As vuvuzelas, cuja origem remontaria aos chifres de antílopes utilizados para convocar a reunião dos habitantes dos povoados do país, são muito apreciadas pelos torcedores sul-africanos.

Van Schalkwyk decidiu desenvolver uma versão em plástico depois de ter visto as originais nos estádios. Sua empresa vendeu 1,5 milhão de vuvuzelas na Europa desde outubro passado. Durante o Mundial prevê faturar com as vendas um total de R$ 4,2 milhões (cerca de dois milhões de euros).

Mas para os torcedores, ainda fica a alegria de poder assoprar a corneta: o comitê local da Copa garantiu que as vuvuzelas são um símbolo do torneio e não serão proibidas salvo por razões de segurança.



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