Dia dos Pais ainda não aquece as vendas do comércio e preocupa

Mesmo com a proximidade do Dia dos Pais, os lojistas de Teresina constataram que a movimentação ainda é fraca

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No último final de semana antes do dia dos pais, o centro comercial de Teresina ficou cheio, mas as vendas ainda não se aqueceram. É o que apontam os comerciantes que esperam uma maior procura durante a semana e na véspera da data.

O gerente Gilmar Martins, que trabalha em uma loja de calçados na Rua Simplício Mendes, afirma que as vendas, por enquanto, não animam. ?Com isso, só nos resta manter a expectativa para esta última semana antes do Dia dos Pais. Sabemos que o brasileiro tem a mania de sempre deixar as coisas para a última hora, então mantemos a previsão de que as vendas melhorem, pelo menos 30% em relação a dias normais?, disse ele.

Gilmar lembrou ainda que o consumidor está mais cauteloso na hora de comprar o presente para o paizão. ?As pessoas estão buscando mais as promoções. Com isso, também aumentou a busca pelos itens que, no geral, apresentam menor preço. Ou seja, o valor do produto diminuiu bastante em relação ao ano passado?, complementou.

Outro gerente que também está ansioso pela procura dos consumidores a partir de hoje é Dorival Alves, que trabalha em uma loja de departamentos no Shopping Riverside. ?Existem algumas datas em que realmente só percebemos o aumento maior na movimentação na véspera.

É mais ou menos assim com o Dia dos Namorados, e funciona da mesma forma com o Dia dos Pais?, disse ele, afirmando que os produtos mais procurados em sua loja com a aproximação do Dia dos Pais são os perfumes, as roupas, os CDs e os DVDs.

A falta de movimentação percebida pelos comerciantes locais é reflexo de um cenário nacional identificado por uma pesquisa divulgada no último dia 31 pela consultoria Serasa Experian, que mostra que a expectativa dos varejistas sobre as vendas para o Dia dos Pais caiu em relação ao ano passado. O levantamento mostrou que 41% dos mil empresários e executivos do varejo entrevistados esperam que ocorra aumento do faturamento, 39% disseram acreditar em estabilidade e 20%, em queda. Em 2011, a parcela mais otimista chegou a 55%.



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