Dilma diz que economia do Brasil irá crecer e volta a criticar pessimistas

No evento, a presidente também reafirmou que seu governo continuará trabalhando para garantir emprego e distribuição de renda

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A presidente Dilma Rousseff reiterou nesta sexta-feira (25) que acredita que a economia brasileira vai crescer "muito" e voltou a criticar, como fez ao anunciar a redução na tarifa de energia, o pessimismo daqueles que não acreditam no crescimento do País. "Eu acredito muito que o Brasil vai crescer e vai crescer muito. Mesmo que tenha gente que no primeiro momento fique pessimista", afirmou Dilma, durante entrega de unidades habitacionais e ambulâncias na cidade de São Paulo

No evento, a presidente também reafirmou que seu governo continuará trabalhando para garantir emprego e distribuição de renda. A economia brasileira teve desempenho considerado fraco nos dois primeiros anos do governo Dilma. Em 2012 a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deve ficar em torno de 1%, apesar da adoção de várias medidas de estímulo no ano passado.

"O Brasil vai crescer, está crescendo e vai cada vez mais garantir renda e emprego para a sua população", disse a presidente.

Com a intenção de estimular a economia, o governo adotou medidas como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para produtos da chamada linha branca e para automóveis e a desoneração da folha de pagamento de diversos setores. Dilma voltou a citar a redução das tarifas de energia elétrica - que entrou em vigor nesta semana - como um incentivo ao crescimento. "Nós abaixamos a conta de luz porque podíamos. E isso vai ser uma coisa boa para o Brasil continuar crescendo", discursou a presidente.

A cerimônia de entrega das moradias, que contou com a presença do prefeito de São Paulo, o petista Fernando Haddad, teve clima de comício com direito a "Parabéns a você" para a capital paulista, que completa 459 anos nesta sexta-feira, e para Haddad, que faz aniversário na mesma data.

O evento foi recheado de elogios à presidente, principalmente por conta do anúncio, nesta semana, da redução nas contas de luz. "É uma mudança que nunca aconteceu", disse o prefeito, referindo-se à redução das tarifas de energia, que, segundo cálculos da prefeitura, vai gerar economia de R$ 1,9 bilhão para os paulistanos. "Serão R$ 1,9 bilhão no bolso do trabalhador por ano", disse.

Durante a cerimônia, a primeira em que Haddad recebeu Dilma desde que tomou posse no dia 1º de janeiro, também foram anunciados outros "presentes" para São Paulo, como a construção de universidades federais na cidade e convênios para obras de combate a enchentes.

O prefeito, aliás, também recebeu elogios dos ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Aguinaldo Ribeiro (Cidades) por, segundo eles, retomar em sua gestão as parcerias entre município e governo federal. "Só quando Haddad tomou posse é que se assinou (a desapropriação) do terreno", disse Mercadante em referência à área onde será instalado o campus de uma universidade federal na capital paulista. "Eu tenho certeza que ele será um grande prefeito da educação", acrescentou o ministro.

Com os próprios pés

Mais cedo, nesta sexta, Dilma participou no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual de São Paulo, da cerimônia de lançamento do projeto de um centro de treinamento para o esporte paraolímpico, que será construído no bairro do Ipiranga, na zona sul da capital paulista.

Ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), a presidente elogiou o desempenho dos atletas paraolímpicos do País nos Jogos de Londres no ano passado e disse que o país "devia" a eles a construção de um centro de treinamento.

"Os nossos atletas paraolímpicos, eles nos orgulham, eles nos orgulham, e é fato que nós sabemos quanto mais há que ter em esforço e determinação em cada um deles para que eles ultrapassem todas as barreiras e tenham o desempenho que têm", disse a presidente. "É para esses atletas que o Brasil devia a implantação de um Centro Paraolímpico, porque a palavra é "dever". Nós devemos isso", acrescentou a presidente.



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