Dinheiro gasto com armas na América do Sul aumentou 50% em apenas 10 anos

Corrida do Brasil para ser potência regional e investimento colombiano contra Farc alavancam investimentos

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A corrida do Brasil por se tornar uma potência regional, aliado aos gastos do governo colombiano com armamentos, fez com que o dinheiro gasto com armas na América do Sul tenha sofrido um aumento de 50% em apenas dez anos. Os dados foram publicados nesta segunda-feira, 8, pelo Instituto Internacional de Pesquisas para a Paz de Estocolmo.

A alta nos gastos militares da região estaria sendo gerada pela "corrida do Brasil pelo status de potência regional", além do aumento dos gastos da Colômbia para lidar com as Farc. Em termos mundiais, 2008 registrou um recorde absoluto em termos de recursos para o setor militar. Nunca na história o mundo gastou tanto com armas como no ano passado. Foram US$ 1,4 trilhão, uma alta de 45% em relação aos últimos dez anos. No total, o mundo gastou 2,4% de sua riqueza para a compra de armas. O valor seria equivalente ao gasto de US$ 217 por habitante.

Nos últimos anos, a guerra no Iraque o conflito no Afeganistão já custaram US$ 903 bilhões aos cofres americanos. Os Estados Unidos ainda são os líderes nos gastos militares em 2008, representando 41% de tudo o que foi usado para a compra de armas. Mas, pela primeira vez, a China está na segunda posição entre os países que mais gastaram com armas em 2008. Em dez anos, Pequim quadruplicou seus investimentos militares. Os chineses representaram 6% dos gastos mundiais.



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