Dólar sobe pela terceira sessão seguida e fecha a R$ 1,81

O dólar também se apreciava diante de moedas de países emergentes, como o peso mexicano e a lira turca

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 O mercado de câmbio doméstico acompanhou o movimento de correção em outros segmentos e encerrou com o dólar valorizado frente ao real nesta segunda-feira, em meio a uma sessão com fraco volume de negócios. A moeda americana terminou em alta pela terceira sessão seguida, a R$ 1,817 - valorização de 0,33%, após na máxima subir 0,55%, logo na abertura. Em setembro, porém, a divisa acumula recuo de 3,81%.

"Hoje o dia esteve bem fraco de notícias. O volume está bem baixo e o dólar acompanhou o mercado lá fora", afirmou o gerente de mesa financeira Rodrigo Nassar, da Hencorp Commcor Corretora. O avanço do dólar no cenário local ocorreu em linha com ajustes nos principais mercados acionários internacionais, diante da cautela que prevalecia antes das reuniões do FED (Federal Reserve, banco central americano) e do G20 nesta semana. No mercado internacional, a moeda dos EUA ganhava 0,40% ante uma cesta com as principais divisas mundiais no final da tarde, afastando-se das mínimas em um ano.

O dólar também se apreciava diante de moedas de países emergentes, como o peso mexicano e a lira turca. O operador de câmbio de um importante banco em São Paulo destacou que houve nesta sessão um leve ajuste de posições no mercado cambial futuro. Esses movimentos traduziram-se em compras, elevando o preço do dólar. No que tange às perspectivas para esta semana, o Banco Schahin espera que a correção para baixo do real prossiga, uma vez que investidores devem continuar receosos à espera de mais notícias econômicas positivas. Os analistas do banco acreditam, contudo, que o ajuste não será acentuado.

"Os bons indicadores tendem a limitar a correção, sentimento intensificado no Brasil pelos fluxos expressivos de capitais estrangeiros... fator muito importante na valorização das ações e do próprio real", consideraram em relatório. De maneira geral, os prognósticos ainda sugerem queda para a moeda americana, especialmente em decorrência do ingresso de recursos, tanto via segmento comercial quanto financeiro. "Tal expectativa, de que até o final de 2009 o câmbio mantenha-se em níveis enfraquecidos, encontra companhia no mercado", avaliou também em relatório o consultor de gerenciamento de risco Bruno Conte de Lima, da FCStone do Brasil.

A pesquisa Focus informou pela manhã que o mercado financeiro revisou a estimativa da taxa de câmbio para o final deste ano a R$ 1,80, ante previsão anterior de R$ 1,81. Para o fim de 2010, a perspectiva também é de uma taxa em R$ 1,80, abaixo do R$ 1,85 da semana anterior. A esquiva de investidores era espelhada pelo volume de negócios, o segundo menor do mês. De acordo com números da BM&FBovespa, o giro interbancário somava US$ 1,017 bilhão às 16h19, em operações com liquidação em dois dias (D+2).



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