Dólar sobe quase 2% após decisão de taxar capital externo e fecha o dia valendo R$ 1,745

Medida foi anunciada na segunda-feira (20) pelo ministro Mantega

Alta de dólar | Arquivo
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O dólar terminou esta terça-feira (20) cotado a R$ 1,745, após subir 1,86% em um dia de nervosismo no mercado, em que a Bovespa registra queda de quase 3%. A alta da moeda norte-americana vem após ser anunciada pelo ministro Guido Mantega, nesta segunda (19), a taxação dos recursos de estrangeiros que entraram no Brasil para aplicações no mercado financeiro.

No exterior, as principais bolsas de valores caíam, influenciadas por números piores do que o esperado no setor imobiliário dos Estados Unidos. O dólar se valorizava ante uma cesta com as principais moedas. "Como lá fora está negativo, ajuda a maximizar essa variação", disse Mario Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora. Mantega anunciou nesta segunda a taxação do capital estrangeiro em ações e renda fixa por meio de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com alíquota de 2%.

A intenção do governo já era noticiada desde o final da semana passada, e por isso não surpreendeu o mercado. O mercado, porém, questiona se a alta desta terça-feira será duradoura. "Mesmo com esse tributo, vai continuar sendo vantagem" investir no Brasil, avalia Battistel.

Para analistas de bancos e consultorias, a principal novidade é a inclusão das aplicações na bolsa entre os alvos da tributação. Eles alertam, porém, que os principais fatores externos que contribuem para a baixa do dólar continuarão em vigor. Apesar da alta desta sessão, o Banco Central manteve a postura dos últimos meses e realizou o tradicional leilão de compra de dólares no mercado à vista. Em 16 de outubro, as reservas internacionais já superavam US$ 232 bilhões.



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