Eike Batista anuncia venda de 24,5% da MPX para a empresa alemã E.ON por R$ 1,5 bilhão

Eike havia afirmado também que não vai deixar o controle da companhia.

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Eike Batista | Divulgação

O bilionário Eike Batista anunciou nesta quinta-feira (28) um acordo para vender mais 24,5% de sua empresa de energia elétrica, MPX, para a alemã E.ON, numa operação de cerca de R$ 1,5 bilhão e que prevê ainda uma oferta pública primária de R$ 1,2 bilhão para aumento de capital da companhia.

O empresário já havia anunciado na semana passada que estava em "negociações avançadas" para vender uma nova fatia de sua empresa de energia. A alemã E.ON (que já possuia 11,7% da empresa brasileira) fica agora com uma fatia de 36,1% da empresa brasileira.

Eike havia afirmado também que não vai deixar o controle da companhia.

O BNDESPar aifrmou em nota que vai analisar a possibilidade de participação na oferta pública de ações, já que possui 10,34% do capital da empresa.

Dinheiro de capitalização será usado para investimentos

A MPX vai destinar os recursos da capitalização de pelo menos R$ 1,2 bilhão a ser realizada após o aumento da participação da alemã E.ON na empresa aos seus projetos de crescimento e não ao pagamento de dívidas, afirmou o presidente da companhia, Eduardo Karrer.

Em teleconferência com analistas após o anúncio da venda de participação de Eike Batista na MPX para a E.ON (Full Story), Karrer afirmou que a companhia está preparando projetos para leilões de energia térmica que devem ocorrer entre julho e agosto deste ano.

Empresas esperam concluir parte do negócio até o fim de abril

As duas empresas esperam concluir a primeira etapa da transação até o fim de abril deste ano, após a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). A segunda etapa, que consiste no aumento de capital, deverá acontecer nos meses seguintes.

A MPX possui, atualmente, cinco usinas em operação que somam 1.082 MW de capacidade instalada e estima alcançar 2.838 MW até o fim de 2013.

Parceria entre MPX e E.ON

A MPX Energia, controlada pelo empresário Eike Batista, e a alemã E.ON anunciaram a formação de uma joint venture em 11 de janeiro de 2012. Na época, o empresário disse que pretendia criar a maior empresa privada de energia do país, para projetos térmicos e renováveis no Brasil e no Chile

A parceria foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 14 de março do ano passado.



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