Em 7 meses, exportações do Piauí totalizam R$ 4,5 bilhões

No Piauí, o total arrecadado com as exportações somou US$ 131,1 milhões no mês de julho, o que equivale a R$ 642,32 milhões.

Agronegócio é responsável pelo bom desempenho da balança comercial do Piauí | Divulgação MAPA
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O Brasil exportou, no mês de julho, um total de US$ 5,523 bilhões, segundo dados da balança comercial divulgados pela  Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No Piauí, o total arrecadado com as exportações somou US$ 131,1 milhões no mês de julho, o que equivale a R$ 642,32 milhões. A informação é do Superintendente do Desenvolvimento Econômico, Deusval Lacerda de Moraes.

Segundo Deusval, o superávit, que é o saldo entre exportações e importações durante o mês de julho, foi de US$ 82,4 milhões, que representa 62,9% dos produtos vendidos, e soma na moeda brasileira, R$403,72 milhões. No período de janeiro a julho, de acordo com levantamento, as exportações acumuladas somam US$ 925,2 milhões, o que equivale a 4,5 bilhões. 

De acordo com análise do superintendente da SDE, o valor arrecadado com as exportações é superior ao valor acumulado no mesmo período no ano de 2022, quando chegou a US$ 903,8 milhões, gerando uma diferença de US$ 21,4 milhões favoráveis ao acumulado do corrente ano, que representa 2,3%. Segundo Deusval, no mês de julho deste ano, a soja atingiu 76%, comercializando um total de  US$ 99,6 milhões dos produtos negociados, que representa um total de R$ 487,99 milhões, e o milho, com 13% e comercialização de US$ 17 milhões, aparece em segundo. 

No levantamento, os municípios que mais exportaram foram Bom Jesus, Uruçuí, Corrente, Baixa Grande do Ribeiro e Santa Filomena. Já os países que mais compraram do Piauí foram a China (62%), Espanha (6,8%) e EUA (2,8%). 

De acordo com Deusval, o governador Rafael Fonteles vem apoiando decisivamente o agronegócio e as demais cadeias produtivas estaduais, melhorando a infraestrutura e incentivando o empreendedorismo no Piauí. "É importante esclarecer que a demora no descarregamento de grãos gera prejuízo e longas filas no Porto de Itaqui-MA. Com isso, a média de espera que era de até 24 horas pode chegar até uma semana", afirma Deusval. 

Segundo a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), a espera dos caminhoneiros ocorre devido ao espaço para alojar o elevado número de grãos. A empresa alega ainda que a principal região que envolve Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (Matopiba) está em pico da safra de grãos, o que ocasiona um volume maior de cargas. 

Nesse sentido, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informa que no manual de dados estatísticos, política de revisão de dados, os dados sofrem revisão ordinária mensal para capturar retificações e ajustes que os próprios exportadores e importadores realizam em seus registros aduaneiros. O registro aduaneiro pode sofrer alterações de valores e volumes mesmo após o embarque ou desembaraço e também após a divulgação das estatísticas nos sistemas oficiais.



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