Em abril, desemprego chegou ao menor patamar dos últimos 8 anos no Brasil

Nos últimos 12 meses, todos os setores registraram criação de empregos, com destaque para o comércio (376,2 mil).

Construção civil gerou 191,6 mil empregos. | Fernando Frazão/Agência Brasil
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Dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a taxa de desocupação no Brasil, que se mantinha estável em torno de 8,5%, apresentou uma queda mais acentuada no último bimestre, atingindo em abril o menor nível em oito anos, com 8% na série dessazonalizada.  

Esses dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Além disso, indicadores relacionados aos rendimentos, subocupação e desalento também confirmam uma perspectiva mais otimista para o mercado de trabalho.

No mês de abril, levando em conta os números do mês anterior, houve o quarto aumento consecutivo na população ocupada, totalizando cerca de 99,2 milhões de pessoas. O Ipea destaca que, no último trimestre encerrado em abril, enquanto a ocupação formal teve um crescimento médio interanual de 3,2%, a população ocupada informal apresentou uma retração de 0,6% na mesma base de comparação. Em abril, o número de pessoas na força de trabalho era 0,8% menor em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 107,9 milhões de pessoas.

A análise realizada mostra que o crescimento da ocupação tem ocorrido de forma generalizada em todos os setores, porém com diferentes intensidades. Nos últimos 12 meses, todos os setores registraram criação de empregos, com destaque para o comércio (376,2 mil), serviços administrativos (264,5 mil), indústria de transformação (204,9 mil) e construção civil (191,6 mil).

O estudo também revela que, nos últimos 12 meses, houve uma queda de 15,8% na população desalentada, passando de 4,3 milhões em abril do ano passado para 3,5 milhões em abril deste ano. Além disso, houve uma redução na parcela de pessoas que estão fora da força de trabalho devido a estudos, obrigações domésticas, problemas de saúde e outros motivos, e que não desejam retornar à atividade mesmo diante de uma proposta de emprego.



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