Em crise financeira, BRA precisa de US$ 30 milhões

Em crise financeira, BRA precisa de US$ 30 milhões

Avalie a matéria:
Em crise financeira, BRA precisa de US$ 30 milhões | Divulgação
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A BRA, em crise financeira e com problemas para pagar fornecedores, precisa de cerca de US$ 30 milh?es para voltar a operar no azul. Segundo a Folha apurou, a companhia a?rea vem mantendo teleconfer?ncias di?rias com o grupo de fundos que investiu na empresa, em 2006, na tentativa de conseguir um novo aporte.

A companhia tinha 4,6% dos v?os dom?sticos em setembro deste ano, mas a perspectiva ? de queda, j? que uma nova malha foi apresentada ? Anac (Ag?ncia Nacional de Avia??o Civil), que regula o setor a?reo. Os v?os ser?o adequados ? sua frota de avi?es, reduzida de 10 em opera??o para 5 ap?s o in?cio das dificuldades financeiras. Bancos que haviam se comprometido a fornecer cr?dito para a companhia voltaram atr?s, e a BRA ficou sem capital de giro.

Um dos fundos de maior participa??o na empresa, o Darby Investments, vem liderando as conversas com a empresa, segundo fontes pr?ximas ?s negocia?es. No final do ano passado, a Brazil Air Partners, que tem s?cios como a G?vea, administradora de recursos do ex-presidente do Banco Central Arm?nio Fraga, entre outros fundos de investimento, anunciou a compra de parte da BRA. A entrada dos fundos foi divulgada, ? ?poca, como o in?cio de uma gest?o profissional.

Consultores foram contratados pelos novos investidores, mas tiveram dificuldade em conseguir informa?es e fazer mudan?as na empresa por causa da resist?ncia do ex-presidente Humberto Folegatti, que teve a sa?da confirmada na ?ltima quinta-feira. Especialistas afirmam que os fundos chegaram a investir cerca de US$ 70 milh?es, mas tinham rela??o dif?cil com Folegatti, que mant?m o controle acion?rio da companhia.

Para tentar conter a crise, a empresa tamb?m estaria preparando um corte de funcion?rios. Diversos empregados da BRA receberam liga?es durante a ?ltima semana, para comparecer a uma reuni?o na segunda-feira, ?s 10h, na sede da empresa, em S?o Paulo.

De acordo com uma comiss?ria de bordo, que n?o quis se identificar, os rumores s?o de que entre 60 e 100 funcion?rios ser?o cortados. Ela conta que foi contratada em setembro, mas h? dez dias n?o ? mais escalada para nenhum v?o. "Toda turma que entrou comigo, cerca de 30 pessoas, est? na mesma situa??o. O clima est? bem pesado na empresa."



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES