Emprego no setor industrial cai 5,6% em abril

Em abril, emprego no setor caiu 5,6% frente ao mesmo mês de 2008

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O emprego na indústria brasileira teve em abril seu sétimo resultado negativo consecutivo: no mês, houve redução de 0,7% na comparação com março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com abril de 2008, a queda foi de 5,6% - no pior resultado desde 2001, quando teve início a pesquisa.

No acumulado em 12 meses, o indicador teve recuo de 0,4%, na primeira taxa negativa desde novembro de 2006, quando ficou em -0,2%. Nos primeiros quatro meses do ano, a queda ficou em 4,4% - no mesmo período do ano passado, houve alta de 0,7% no emprego.

Na comparação entre meses de abril, houve redução no número de trabalhadores em todos os 14 locais pesquisados pelo IBGE. O estado de São Paulo, que tem o maior contingente de trabalhadores do setor, viu o emprego na indústria encolher 4,2%, com queda de 11,3% em meios de transporte. Houve quedas significativas também em Minas Gerais, de 7,2%, e na Região Norte e Centro-Oeste, de 8,8%.

Entre os setores pesquisados, o setor de vestuário foi destaque de queda de emprego, com recuo de 9,7%, seguido por meios de transporte (-9,4%), produtos de metal (-10,2%) e máquinas e equipamentos (-8,5%). Tiveram alta, no entanto, os setores de papel e gráfica (12,0%) e minerais não metálicos (0,8%).

Horas pagas e folha de pagamento

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, em abril, recuou 0,4% frente ao mês anterior, no sétimo resultado negativo consecutivo. Nesse período, a perda acumulada chega a 7,1%.

Na comparação com o mesmo mês de 2008, houve queda de 6,2%, sexta taxa negativa consecutiva e o menor resultado da série histórica. O indicador acumulado nos primeiros quatro meses caiu 5,3%. Já o acumulado nos últimos doze meses passou de -0,1% em março para -0,8% em abril, menor resultado desde março de 2004 (-0,9%).

A folha de pagamento da indústria também encolheu em abril, ficando 0,2% menor que a de março, no segundo resultado negativo seguido. Na comparação entre meses de abril, o valor total da folha de pagamento reduziu-se em 1,8%, segunda taxa negativa, enquanto o indicador acumulado nos quatro primeiros meses do ano ficou em -0,5%.



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