Emprego na indústria recua pelo 18º mês e tem queda de 1% no tri

Emprego na indústria recua 1% no trimestre e tem 6º período seguido de queda

Avalie a matéria:
Emprego tem 6º período seguido de queda | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O emprego na indústria apresentou queda de 1% no primeiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2012, informou nesta sexta-feira o IBGE.

Trata-se do sexto trimestre consecutivo de resultados negativos, mas com uma ligeira redução no ritmo de queda frente ao registrado no último trimestre do ano passado (-1,2%).

O resultado ocorre diante de uma queda de 0,5% na produção industrial durante os três primeiros meses do ano.

Já na passagem de fevereiro para março teve alta de 0,2% na série livre de influências sazonais. O resultado foi o primeiro positivo do ano: em janeiro caiu 0,1% e em fevereiro ficou estável.

Na comparação entre março e o mesmo mês de 2012, houve retração de 0,6%, o 18º resultado negativo nesse tipo de confronto, mas o menos intenso desde janeiro do ano passado (-0,4%).

Já o emprego no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em março teve queda de 1,4%, próximo das marcas registradas em fevereiro (-1,5%) e janeiro (-1,4%).

REGIÕES

No índice acumulado do primeiro trimestre, o emprego industrial teve taxas negativas em 10 das 14 regiões pesquisadas.

O maior impacto negativo veio do Nordeste (-4,7%), seguido por Rio Grande do Sul (-3%) e São Paulo (-0,8%). Já a maior pressão positiva veio do Paraná (1,8%).

Por setor, as maiores quedas no emprego vieram de vestuário (-6,4%), calçados e couros (-4,8%) e produtos têxteis (-5,2%). Tratam-se de setores que sofrem com a concorrência dos produtos importados.

Já as altas mais significativas ocorreram entre os setores de alimentos e bebidas (1,6%) e borracha e plástico (2,6%).

O número de horas pagas também ficou menor no trimestre ante mesmo período de 2012, com recuo de 1,7%, sendo as maiores retrações vindas mais uma vez de vestuários (-7,4%), calçados e couro (-7,4%) e produtos têxteis (-5,6%).

No sentido oposto, a principal contribuição positiva sobre o total do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria veio de alimentos e bebidas (1,1%).

Por região, 13 dos 14 locais apresentaram taxas negativas, com destaque para o recuo de 4,8% registradono Nordeste, vindo a seguir as perdas verificadas em São Paulo (-1,3%) e Rio Grande do Sul (-4,3%).



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES