Emprego no setor industrial volta a registrar crescimento após nove meses, diz CNI

Uso do parque fabril avança de 79,9% em julho para 80,1% em agosto.

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Após nove meses, o emprego industrial voltou a registrar crescimento em agosto deste ano, segundo informou nesta quarta-feira (7) a Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio dos indicadores industriais. Em agosto, o emprego subiu 0,7% na comparação com julho, em termos dessazonalizados. "O principal destaque deste mês é o mercado de trabalho reagindo.

O ajuste no mercado de trabalho terminou sendo um pouco menor do que se esperava antes. É bastante provável que tenhamos um ciclo novo [de crescimento da indústria] se iniciando", disse o economista da CNI, Flávio Castelo Branco. Último mês com crescimento foi outubro

O último mês no qual o emprego industrial havia registrado crescimento foi em outubro do ano passado, quando subiu 0,1%. Entre novembro de 2008 e junho deste ano, o emprego na indústria registrou queda por conta dos efeitos da crise financeira internacional na economia brasileira. Em julho, por sua vez, houve estabilidade. Ou seja, o emprego não caiu, mas também não cresceu.

Antes de começar a recuar em novembro de 2008, o emprego industrial ficou 24 meses, ou seja, desde outubro de 2006, sem registrar quedas. No acumulado de janeiro a agosto de 2009, porém, o emprego industrial recuou 3,3% - o pior resultado da série histórica que tem início em 2003. Faturamento O faturamento da indústria brasileira, por sua vez, subiu 1% de julho para agosto deste ano em termos dessazonalizados. Em julho, o faturamento teve pequena queda (-0,1%). "Esse indicador aponta para uma recuperação mais sólida no terceiro trimestre (...)

Os indicadores industriais da CNI de agosto mostram o fortalecimento da recuperação da atividade industrial.", informou a entidade. No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, porém, o faturamento da indústria teve queda de 7,9% - o pior resultado para este período desde 2003, quando tem início a série histórica da entidade. Horas trabalhadas na produção Já as horas trabalhadas, indicador que se mais reflete o nível da produção industrial, recuou 0,2% em agosto deste ano, na comparação com julho, quando foi registrado um crescimento de 0,2%.

"Mesmo com o registro do crescimento do emprego, as horas trabalhadas ainda não reagiram positivamente à maior atividade industrial", informou a CNI. De janeiro a agosto deste ano, segundo a entidade, as horas trabalhadas registraram queda de 8,8% - também o pior resultado desde 2003. Uso do parque fabril O nível de utilização da capacidade instalada da indústria, ou seja, de uso do parque fabril, subiu em agosto deste ano. Segundo números da CNI, atingiu o patamar de 80,1% no mês retrasado, em termos dessazonalizados, contra 79,9% em julho deste ano. É o maior valor desde novembro do ano passado (81,1%).



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