Empresa Galvani promete explorar reserva de Santa Quitéria no Ceará

INB (Indústrias Nucleares do Brasil) fez anúncio em sua sede no Rio de Janeiro

Empresa Galvani promete explorar reserva de Santa Quitéria no Ceará | Diário do Nordeste
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Supreendendo analistas de mercado e representantes do governo, a INB (Ind?strias Nucleares do Brasil) anunciou ontem, em sua sede no Rio de Janeiro, a empresa que atuar? como parceira na explora??o da reserva de Santa Quit?ria (mina de Itataia). A Galvani, segundo o presidente da INB, Alfredo Tranjan Filho, apresentou a melhor proposta e ir? arcar sozinha com os US$ 377 milh?es a serem utilizados na constru??o das usinas no local.

O an?ncio marca a concretiza??o de um projeto que dura mais de 30 anos. O Di?rio do Nordeste divulgou com exclusividade o in?cio deste processo com a procura da INB por parceiro privado para a explora??o, em 28 de julho de 2007.

?Depois de oito meses de discuss?es, chegamos ? conclus?o de que, entre as tr?s empresas que apresentaram proposta, a Galvani ? a que atendia melhor aos anseios da INB, ? quem d? o melhor retorno econ?mico?, afirmou Tranjan, ap?s a reuni?o do Conselho de Administra??o, que corroborou com a decis?o j? tomada ? como informado com exclusividade pelo Di?rio do Nordeste ? pela diretoria executiva da empresa.

?Sob o ponto de vista t?cnico, ela atende a todos os requisitos que a gente entende serem importantes e que nos traz o menor n?vel de risco?, acrescenta o executivo. A Galvani concorreu com a Vale ? a qual o mercado esperava que sa?sse vencedora ? e com a Bunge Fertilizantes.

A partir de agora, as duas empresas j? come?am a trabalhar juntas. O pr?ximo passo ? o fechamento do contrato de cons?rcio, cuja elabora??o est? em discuss?o entre as partes. ?Queremos resolver essa quest?o o quanto antes?, garante.

? a primeira vez que uma empresa privada entra no neg?cio de explora??o de ur?nio no Brasil, cuja atividade ? de exclusividade da INB (ligada ao Minist?rio de Ci?ncia e Tecnologia). ? Galvani caber? o trabalho de dissociar o fosfato do ur?nio na reserva, ficando com a comercializa??o do primeiro e repassando o segundo ? INB. Entretanto, os investimentos para a constru??o das usinas tanto de fosfato, quanto de ur?nio na localidade ficar? a cargo da Galvani. Para construir tr?s ou quatro unidades (quantidade ainda a ser definida na elabora??o do contrato) para o fosfato ser?o consumidos US$ 342 milh?es e outros US$ 35 milh?es para a unidade de beneficiamento do ur?nio.

A produ??o na reserva de Santa Quit?ria ser? feita em duas etapas, com uma capacidade bem superior ? esperada. Na primeira, ser?o exploradas 180 mil toneladas de fosfato. A previs?o ? de que, em 2014, ela esteja operando, mas h? a possibilidade de, um ano antes, produzir em quantidades incipientes, mais em car?ter de teste. J? em 2015, inicia-se a fase concreta, com a explora??o de 240 mil toneladas/ano de fosfato, o que representa cerca de 1600 toneladas/ano de ur?nio. A Galvani dever? utilizar o mineral para produzir fertilizantes, at? para atender ? demanda nacional pelo produto. Hoje, s?o produzidos apenas 400 toneladas de ur?nio, que s?o retirados da reserva de Caetit?, na Bahia. Essa produ??o ? levada ?s usinas Angra 1 e 2.

A INB tamb?m est? investindo na duplica??o desta usina, fazendo com que, em 2015, conte-se com uma reserva de 2300 toneladas anuais, para suprir as oito novas usinas nucleares que dever?o ser instaladas no Pa?s at? 2030.

O ur?nio de Itataia dever? ser levado, inicialmente, ? Angra 3. O excedente, por motivos estrat?gicos, n?o deve ser exportados.



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